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Lar doce lar

O mais importante não é o tamanho que a nossa casa tem,
mas se ela permite que a gente cresça feliz e com segurança

Bruna Gonçalves
do Diário do Grande ABC
19/08/2012 | 07:47
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Todo mundo adora viajar. Mas basta ficar alguns dias fora para bater aquela saudade de casa. E, no fundo, nada é melhor do que estar no cantinho da gente, perto das pessoas de quem gostamos.

Durante a história da humanidade, a moradia sempre foi sinônimo de proteção e abrigo. E não importa o tamanho ou se possui decoração luxuosa. O fundamental é permitir que a gente cresça feliz e com segurança. Por isso, precisa ter infraestrutura básica, como rede de esgoto, água encanada e energia elétrica.

Além disso, é necessário que a residência tenha espaço para brincar e fazer lição. E sabe por quê? O lugar onde vivemos influencia nosso desenvolvimento e até o rendimento escolar. É nele que aprendemos coisas importantes, como nos relacionar, dividir e respeitar os outros.

DIA DA HABITAÇÃO

Na terça (21) é comemorado no Brasil o Dia da Habitação. Ter moradia é direito reconhecido em 1948 pela Declaração Universal dos Direitos Humanos da ONU (Organização das Nações Unidas).

No entanto, cerca de um bilhão de pessoas ainda vive em residências inadequadas, em áreas de risco e sem boas condições de vida. No País, as favelas surgiram com o fim da escravidão porque as pessoas que ganharam liberdade não tinham onde morar. Assim, precisaram ocupar os morros, que ficavam longe do centro das cidades.

Outro problema grave relacionado à habitação é a construção irregular em áreas verdes. No Grande ABC, existem casas às margens da Represa Billings, maior reservatório de água da região metropolitana de São Paulo. A área é protegida por lei, mas as pessoas continuam desmatando e fazendo casas lá. Desse modo, lixo e esgoto sem tratamento vão parar na represa.

Sabai mais:

Em Amsterdã, na Holanda, as casas flutuantes (residências sobre a água) foram a solução achada para enfrentar as frequentes inundações, além da falta de espaço para construções.

 

No futuro, por causa do aumento da população e da falta de espaço, existirão mais prédios e casas flutuantes (já são encontradas na Europa e Estados Unidos). Além disso, temos o desafio de construir os lares em menor tempo e deixá-los cada vez mais sustentáveis (para gastar menos energia e água, por exemplo) e acessíveis aos deficientes físicos.

 

Até mesmo materiais recicláveis são usados para construir casas. Na novela Avenida Brasil, da Globo, paredes da residência da personagem Lucinda são feitas com PETs.

 

O cimento ajudou a modernizar as moradias. A invenção, que surgiu no século 18, garante resistência. É mistura de pó de pedra, água e substâncias químicas.

 

Consultoria de Enio Moro Júnior, coordenador do curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário Belas Artes de São Paulo, e de Vivien Bonafer Ponzoni, coordenadora do Núcleo de Psicodrama de Família e Casal da Associação Brasileira de Psicodrama e Sociodrama.

 




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