Está previsto para setembro o início de processo de catalogação de 2.000 árvores localizadas nos passeios públicos de Mauá. A ação, viabilizada mediante convênio firmado em julho entre a Prefeitura e o IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo), prevê identificar a condição dos vegetais no prazo de dois anos.

Conforme explica a secretária de Meio Ambiente de Mauá, Tânia Vieira, o trabalho do IPT será feito com verba recebida do Fundo Estadual de Defesa dos Interesses Difusos - cerca de R$ 2,5 milhões - e contemplará quase a totalidade das árvores em passeios públicos da cidade. "Não teríamos condições de contratar um trabalho caro como esse. O convênio veio de encontro a nossa necessidade", destaca.

Por meio do levantamento, será possível ter diagnóstico da situação da saúde das árvores e elaborar plano de gestão. "Vamos saber se há pragas, como cupins, ou necessidade de substituir o vegetal", diz Tânia.

Por ser área adensada, Mauá conta com poucos espaços verdes, além de espécies exóticas em alguns passeios públicos, o que prejudica o trânsito de pedestres. Uma das áreas destacadas pela secretária como diferenciadas pela existência de árvores é o Paque São Vicente. Já bairros como o Jardim Zaíra, por exemplo, sofrem com o excesso de casas.

TECNOLOGIA

Além do trabalho de campo, a criação de software facilitará o controle das árvores mauaenses. Por meio de sistema on-line será possível atualizar as informações no servidor. "Em caso de incidente, poderemos enviar dados para a central rapidamente", diz Tânia.

O estudo prevê ainda elaboração de livro, DVD e cartilha para orientação ambiental. Ao final do projeto, está programado workshop.