A prefeiturável Vanessa Damo (PMDB) dedicou a tarde de ontem para conversa com o secretario estadual de Gestão Pública, Davi Zaia (PPS), em São Paulo, sobre a chegada do Poupatempo a Mauá. Segundo o titular da Pasta, a cidade está entre as prioridades do processo de expansão que o projeto passará a partir do ano que vem.

O investimento financeiro viria do Estado e o município cederia um terreno para abrigar o prédio. A área ao lado da SSU (Secretaria de Serviços Urbanos), na Rua Washington Luís, onde hoje funciona o almoxarifado e o estacionamento da SSU, já foi aprovada tecnicamente pelo governo estadual para a instalação.

"Mauá precisa demais de um Poupatempo e o serviço poderia atender também Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra", avaliou Vanessa, lembrando que os munícipes precisam ir até São Bernardo para ter acesso aos serviços.

O local já foi motivo de polêmica no início do ano, quando o prefeito Oswaldo Dias (PT) afirmou que o terreno não possui titularidade. A complicação esfriou a implantação. "Infelizmente houve uma pausa do projeto causada pela Prefeitura que foi danosa para a cidade, que já poderia ter os serviços disponíveis. Não sei o motivo do imbróglio. Quero crer que não tenha sido algum tipo de picuinha política", disse a candidata.

A unidade mauaense contaria com todas as principais atividades disponibilizadas pelo projeto, como ágil emissão de RG, CPF, carteira de trabalho e área destinada a questões ligadas ao Detran. Um Poupatempo pode custar entre R$ 20 milhões e R$ 50 milhões, dependendo de seu tamanho, e o valor para o novo prédio será avaliado assim que toda a documentação for aprovada.