A candidata à Prefeitura de Mauá Vanessa Damo (PMDB) planeja buscar mais recursos para trazer novos projetos habitacionais para Mauá. Segundo a deputada estadual, o problema quanto à moradia dos munícipes está entre suas prioridades caso saia vitoriosa do pleito eleitoral de outubro.

"Mauá tem muitas famílias vivendo em áreas de risco e em condições sub-humanas e ter uma casa passa pela questão da dignidade das pessoas. Temos de ter projetos habitacionais para ajudar as famílias a deixar para trás o medo de poder ver sua casa desabar como já foi possível assistir em anos anteriores aqui na cidade", afirmou.

No plano de governo da peemedebista, a parceria com o Estado incluiria expandir o acordo com a CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano), uma vez que o prefeito Oswaldo Dias (PT) nunca doou terreno para o projeto. Trazer para Mauá mais imóveis ligados, por exemplo, ao programa Minha Casa Minha Vida, está entre as ideias a serem discutidas com o governo federal.

Vanessa também alertou que o município deve tentar aproveitar terrenos onde moradores se instalaram de maneira irregular. "Acho necessário rever casos de espaços que estão ocupados há cerca de 30 anos e estão abandonadas pelos donos originais. São áreas que precisam de infraestrutura e a administração acaba tendo obstáculos justamente pelo local ser particular."

O objetivo é renegociar os espaços com os proprietários e talvez abater o imposto no valor total para a venda do terreno para a Prefeitura, que ficaria responsável por dar aos atuais moradores o título de posse. Nas áreas públicas, Vanessa vislumbra regularização fundiária.

As questões quanto à moradia vieram à tona ontem pela manhã, quando a candidata se reuniu com moradores de condomínio da CDHU no Jardim Paranavaí. Entre as reclamações, os munícipes pediram ajuda a Vanessa para resolver o fato de que não encontram vagas para seus filhos na Escola Estadual Professora Emiko Fujimoto, a principal do bairro e que tem turmas apenas até a 4ª série. "Como também sou deputada estadual, vou tentar verificar se é possível fazer algum tipo de ampliação do colégio. Caso não se possa alterar as turmas, teremos de nos programas para verificar uma futura implantação de outra unidade de ensino aqui na região", disse a prefeiturável.