Professores, estudantes e servidores do campus Diadema da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), UFABC (Universidade Federal do ABC) e campus Sorocaba da Ufscar (Universidade Federal de São Carlos) se uniram em manifestação realizada ontem pela manhã na Capital. Além de chamarem atenção para a greve dos docentes, que já dura 28 dias e conta com participação de 52 instituições de ensino, o ato serviu para reforçar a reivindicação por reestruturação do plano de carreira.
Conforme lembrou a presidente da Adunifesp (Associação dos Docentes da Unifesp), Virgínia Junqueira, durante ato em frente à BMFBovespa, a luta dos professores federais é para que o governo cumpra acordo feito no ano passado. A proposta dos educadores é para divisão dos professores em 13 níveis remuneratórios com variação de 5% entre eles a partir do piso de 20 horas correspondente ao salário-mínimo do Dieese - R$ 2.329,35. "Queremos que os profissionais cheguem ao topo da carreira antes de se aposentarem", diz.
Juntos, os campi Diadema da Unifesp e Santo André e São Bernardo da UFABC somam cerca de 12 mil alunos sem aulas e aproximadamente 630 docentes de braços cruzados.
Representantes do Andes (Sindicato Nacional dos Docentes do Ensino Superior) e do Ministério da Educação se reuniram ontem, mas até o fechamento desta edição não haviam chegado a acordo.
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