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Márcio Chaves defende
chapa com Paulo Eugenio

Petista defende a estabilidade no PT de Mauá para as eleições
municipais deste ano, apesar de não ter posição efetiva

Cynthia Tavares
Do Diário do Grande ABC
01/04/2012 | 07:46
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Vice-prefeito de Oswaldo Dias de 1997 a 2004, Márcio Chaves (PT) defende que a estabilidade no PT de Mauá deve ser mantida para as eleições municipais deste ano, apesar de afirmar que não tem posicionamento efetivo sobre a permanência da chapa pura na cidade.

O atual vice e secretário de Saúde, Paulo Eugenio, luta para se manter ao lado de Oswaldo Dias na busca pela reeleição. Porém, setores ligados ao deputado estadual Donisete Braga (PT) desejam abrir a discussão para partidos aliados. O parlamentar também entra na briga para ser vice de olho em 2016.

Márcio acredita que é preciso boa argumentação para desmantelar a chapa que conseguiu a vitória em 2008. "Sou favorável à política de aliança, mas defendo a estabilidade no processo de reeleição. Acredito que se não há nada que jogue contra, não há porque fazer a troca", pondera.

O petista defende que o partido precisa amadurecer as discussões sobre o caso até o encontro de delegados, que ocorrerá no fim do mês. Ele deve ser figura presente nas reuniões. Após um tempo afastado do cotidiano petista municipal, tem retomado sua vida partidária. A ida dele na eleição dos delegados, na semana passada, chamou atenção da militância.

A análise essencial do petista é sobre os impactos que mudança acarretará na chapa. "Instabilidade não é bom para ninguém. Para vencer o pleito é importante um arco de alianças confiável. No caso de Mauá, é preciso ver quais os danos", avalia.

A principal preocupação é a decisão ocasionar racha no partido. A divisão do PT sempre coloca em risco a eleição que, por vezes, parece ganha. "Não adianta trazer um vice de fora e criar instabilidade interna. O melhor momento para definir o nome é depois de fechar o arco de alianças", declara.

 

VOTO A VOTO

Márcio é veterano nas eleições majoritárias mauaenses. Em 1992, ele tentou pela primeira vez conquistar o Paço, mas acabou perdendo a disputa para José Carlos Grecco. Em 2004, após passar oito anos na vice de Oswaldo, ele achou que fosse seu momento.

Porém, três dias antes do segundo turno das eleições, viu seu registro de candidatura ser cassado pela Justiça por conta de propaganda eleitoral antecipada. Na ocasião, foi montada exposição Túnel do Tempo, acerca da história da cidade. O petista travou briga judicial, mas acabou perdendo a briga. Leonel Damo (PMDB) foi empossado prefeito em dezembro de 2005.

Neste ano, Márcio acredita em um pleito complicado para os petistas, apesar de se tratar de reeleição. A disputa será mais uma vez com a família Damo. Vanessa (PMDB), filha de Leonel, é pré-candidata. "As eleições em Mauá sempre foram difíceis. Não tem como vislumbrar outro quadro, pois se trata do perfil do eleitorado. Se tiver condição de levar para o segundo turno, os eleitores vão levar", ressaltou.




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