Investimento no País será da ordem de R$ 200 milhões entre este ano e 2013
A Rolls Royce vai investir US$ 200 milhões no País entre este ano e 2013 em projetos ligados ao pré-sal e parte desses recursos deverá ser para a ampliação da unidade de São Bernardo, que é dedicada à manutenção de turbinas de geradores de energia de plataformas de petróleo.
As instalações da empresa na região são consideradas estratégicas pela companhia para o crescimento de seus negócios no País. Originalmente construída para fazer serviços de reparo em motores de aeronaves – foi fundada em 1959 para atender à Varig, que, na época, acabara de comprar aeronaves Boeing 707 equipadas com motores Rolls-Royce Conway –, a filial dará suporte ao plano de expansão no mercado offshore no País.
A companhia tem metas ambiciosas nessa área. A intenção é quase triplicar o faturamento na América do Sul nos próximos dez anos – que gira atualmente em US$ 700 milhões – e a maior parte desse crescimento deverá resultar da exploração de petróleo e gás. Para isso, constrói fábrica de turbogeradores em Santa Cruz, no Rio de Janeiro, o que levará a ampliar significativamente o nível de conteúdo nacional de seus equipamentos. E com a oficina de manutenção no Grande ABC poderá concentrar suas principais atividades no Brasil, promovendo conteúdo local e gerando empregos.
A avaliação da empresa é que, com o desenvolvimento do Campo de Tupi e outros do pré-sal, dúzias de novas turbinas industriais serão necessárias à Petrobras para aplicações em alto-mar ao longo dos próximos cinco anos.
EMPREGOS - A ampliação da unidade da região deverá ser acompanhada por contratações. O objetivo é chegar em 2020 com, no mínimo, o dobro do tamanho atual no Brasil. Hoje, cerca de 300 funcionários realizam manutenção e revisão de motores nessa instalação, que é dedicada ao suporte de sete tipos de motores: AE3007 e Tay, para Aviação Civil; T56 e Viper, para Aviação Militar; Gem e Model 250, helicópteros civis e militares; e Avon Industrial (utilizado na geração de energia das plataformas da Petrobras). A capacidade de manutenção é de 300 motores por ano.
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