Economia Titulo Indicador
Inadimplência das empresas tende a seguir em queda
Tauana Marin
Do Diário do Grande ABC
14/02/2012 | 07:30
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O índice de empresas inadimplentes segue tendência de recuo neste primeiro semestre. É o que aponta indicador Serasa Experian de perspectiva da inadimplência das empresas. Essa previsão está baseada na queda de 1,8% da taxa em dezembro, registrando o quinto recuo mensal consecutivo, alcançando o patamar de 97,9.

Como pela sua metodologia de construção o indicador tem a propriedade de antever os movimentos cíclicos da inadimplência com seis meses de antecedência, em média, essa sequência de quedas mensais sinaliza que o cenário para a inadimplência das empresas será de diminuição nos primeiros seis meses.

CONSUMIDOR - O indicador de perspectiva do consumidor também apresentou recuo no último mês de 2011, de 0,7%, atingindo o patamar de 100 pontos. Foi a sétima queda mensal consecutiva deste índice.

A redução da inflação, o aumento do salário-mínimo nacional, a manutenção de patamares historicamente baixo das taxas de desemprego, a continuidade da redução das taxas de juros e o crescimento mais moderado do endividamento deverão contribuir para melhorar o cenário para a inadimplência das pessoas físicas ao longo deste ano, salientam os economistas da Serasa.

"O volume de dívidas não honradas atingiu altos patamares em 2011. A tendência neste ano é exatamente o contrário, devido à baixa da taxa de juros e da inflação - medidas tomadas pelo governo, que também irão estimular o consumo no mercado. A queda da taxa de inadimplência entre as companhias brasileiras será gradativa até junho. Já entre aos consumidores, o volume de dívidas deve começar a cair a partir de março", assegura o assessor econômico da Serasa, Carlos Henrique de Almeida.

Vale lembrar que, assim como o índice da inadimplência tende a melhorar, o volume de crédito às empresas também anima o mercado. Em dezembro, por exemplo, ainda segundo a Serasa, o volume de concessões avançou 0,2%. O resultando garante que até mês que vem, o ritmo de concessões de crédito às companhias brasileiras deverá recuperar dinamismo, assim como o crescimento de todo o mercado interno.




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