Se a estimativa se confirmar, o governo terá conseguido manter a inflação dentro do teto da meta em 2011, cujo centro é de 4,5%, mas com um intervalo de tolerância de 2 pontos porcentuais para mais ou para menos. Desta forma, o presidente do BC, Alexandre Tombini, não precisará enviar uma carta ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, explicando um descumprimento dessa missão da autoridade monetária.
O documento pondera, no entanto, que as chances de a inflação em 2011 superar o teto da meta, de 6,5%, ainda são de 54% no cenário de referência. O valor é superior à probabilidade de 45% prevista no relatório anterior. Já o mercado acredita que a inflação deve sim estourar a meta e encerrar o ano em 6,52%, segundo a última pesquisa Focus.
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