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Engraçada psicose
Por Luciane Mediato
Do Diário do Grande ABC
13/12/2011 | 07:01
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Divulgação


Toda mulher, pelo menos uma vez na vida, se sentiu um pouco psicótica. Seja pelas frustrações da vida profissional ou pessoal. Nada melhor do que saber que não se está sozinha nesse mundo e poder dar risadas desses momentos fora de controle.


É exatamente isso que redatora, blogueira e psicótica Natalia Klein faz há três anos no blog CF51"Adorável Psicose"(www.adoravelpsicose.com.br). “No começo fiquei um pouco insegura de me expor, mas isso passou. Estamos todos no mesmo barco, sofremos por não saber como lidar com a afetividade nos tempos pós-modernos”, diz Natalia.


As histórias dela fizeram tanto sucesso que hoje se tornaram série de TV homônima no Multishow, às quintas-feiras, a partir das 21h30. O programa já tem duas temporadas e a terceira será exibida no próximo ano. Uma das razões para que os fãs sejam fiéis e cresçam é a honestidade que os textos têm. “Minhas histórias, mesmo quando são 100% inventadas, representam verdadeiramente o que penso.”


Natalia discorre sobre a mania que temos de pesquisar a vida de quem gostamos no Google, dá dicas de como se comportar enquanto esperamos aquele cara para um encontro e desabafa sobre a raiva que temos quando esbarramos com o ex-namorado. Além, é claro, das hilárias descrições sobre o cotidiano.


Algumas das lições ensinadas para todas as psicóticas são: não deixar o namorado carregar sua bolsa, nunca dizer que ama alguém como pessoa e que tequila é a melhor coisa para esquecer os problemas. “A maioria delas não passa de puro recalque, apesar de que homens segurando as bolsinhas das namoradas é algo que eu nunca vou engolir. E tequila é a melhor coisa para esquecer os problemas. Mas foi assim que perdi meu celular”, revela a roteirista.


Para ela, o humor é como lingerie: não sendo bege e furada, tá valendo. “Estar alegre ajuda a vida a ficar menos tediosa, seja com homens, com a fila do banco ou quando você é assaltado em frente à sua casa por um cara de bicicleta fingindo que tem uma arma.”


Além de encarar as situações da vida com piada, o ato de escrever em si já funciona como análise. “Quando coloco minhas ideias no papel faço uma reflexão sobre o assunto. De bônus, ainda sou analisada por uma porção de mini-Freuds”, explica.

 




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