Ninguém assume a responsabilidade por reforma inacabada;
enquanto isso, estádio parece que sobreviveu a uma guerra
O jogo de empurra continua na Prefeitura de Santo André. Ninguém parece querer assumir a responsabilidade pela inacabada reforma do Estádio Bruno Daniel. Antes de a Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer se manifestar, o assunto foi passado para a Secretaria de Obras e Serviços Públicos e agora para a de Gabinete.
Todos, porém, mantêm o silêncio e deixam a ver navios os torcedores que esperavam um pouco mais de respeito pelo quadragenário estádio onde foi escrita a maior parte da história esportiva do município. O prefeito Aidan Ravin (PTB), que veio a público anunciar a esperada reforma, também não responde às insistentes indagações feitas pelo Diário.
Enquanto isso, o estádio continua como se tivesse sobrevivido a uma guerra. O entulho que sobrou da demolição da marquise ainda continua espalhado por toda parte e os degraus da arquibancada estão quebrados. As máquinas que faziam o serviço de remoção sumiram e ninguém sabe dizer quando terminarão o trabalho. Quem passa próximo ao local acha que é um estádio abandonado, o que não deixa de ser verdade.
Para piorar a situação, o local não conta mais com iluminação artificial, o que seguramente irá comprometer o desempenho do Santo André durante a disputa da Série A-2 do Campeonato Paulista, a partir de janeiro. A equipe só poderá atuar em casa no período da tarde.
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