Automóveis Titulo Serviço
Consórcio cresce 27,6%

.

Alexandre Calisto
Especial para o Diário
26/10/2011 | 07:05
Compartilhar notícia


O número de cotas negociadas para compra de veículos por meio do sistema de consórcio registrou aumento de 27,6% nos oito primeiros meses do ano, se comparado com o mesmo período do ano passado, de acordo com os dados da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios.

O presidente da Abac, Luiz Fernando Suvian, aponta três fatores que colaboraram para o aumento e movimentaram o mercado nos últimos anos. "A credibilidade que o sistema vem conquistando após a Lei n° 11.795, aprovada em 2008, que deixou os consorciados mais seguros, é um fator muito importante." Os outros dois motivos ressaltados pelo especialista são o desenvolvimento econômico do País e o crescimento da renda das classes C e D.

Os consumidores já sabem que o consórcio está entre as formas de pagamento para comprar uma casa ou carro. Segundo o especialista em indústria automobilística da consultoria ADK Automotive Paulo Roberto Garbossa, as pessoas estão mais informadas economicamente e também sobre o sistema de compra. "O fato de as montadoras e os grandes bancos trabalharem com o consórcio faz com que, além de conhecido, o sistema se torne mais confiável", argumenta. Outro ponto é que o investidor tinha receio de comprar as cotas com medo que outro integrante do grupo não pagasse, tendo que arcar com as contas. Hoje, segundo o especialista, o banco se responsabiliza caso haja atraso no pagamento, de acordo com a Lei n° 11.795.

Garbossa explica que o consórcio pode ser comparado com a poupança. Você deposita aquela quantia e, ao longo dos meses, acumula o dinheiro. Futuramente, é só retirar a carta de crédito para realizar a compra.

Além de novas cotas, houve aumento de 9,4% nas contemplações, ou seja, consorciados que tiveram oportunidade de negociar a compra de bens, com salto de 575,6 mil para 629,6 mil.

Os números comprovam que o brasileiro começa a planejar mais detalhadamente suas aquisições, levando em conta o salário, os juros e os valores das prestações.

A compra programada sai mais em conta do que financiar. Segundo Suvian, os juros que o consumidor paga para ter o bem por meio do financiamento são relativamente altos, enquanto no consórcio há apenas a taxa de administração (entre 0,3% e 0,5% ao mês). O prazo médio dos contratos de consórcio é de 80 meses.

 

Modalidade é a menor entre as formas de negociações

Comprar por meio do consórcio exige planejamento e paciência. É um bom negócio para quem quer investir e pode esperar para ter o bem material. Mas antes de procurar a financeira é necessário levar em conta que o veículo não será retirado imediatamente.

O primeiro passo para o consumidor é procurar uma financeira que seja autorizada pelo Banco Central para atuar. Para isso, basta conferir no site da instituição federal (www.bcb.gov.br).

Resolvido isso, procure um representante oficial, nada de intermediários. Lá, confira as taxas de negociações e verifique o valor da mensalidade.

Para quem iniciará em grupo ainda em formação, saiba que é possível escolher entre os participantes o tempo exato para quitar as prestações.

Especialistas recomendam cautela com promessas verbais. Leia com atenção o contrato e saiba que só vale o que está escrito e registrado.

O sistema de consórcio não possui juros, porém é necessário considerar a taxa de administração na hora de contratar o serviço, o que varia de acordo com cada instituição financeira.

É importante também levar em conta as condições de pagamento antecipado das prestações. Algumas financeiras abatem o valor do lance nas prestações a serem quitadas. EM

Já com a cota negociada, o consumidor poderá participar dos sorteios e realizar os lances.

Para quem planeja não retirar o veículo durante o período de contrato, é possível até cancelar a participação nos sorteios e apenas concluir o tempo negociado para retirar o carro.

Com a carta de crédito na mão, o consumidor avisa a financeira e formaliza o pedido de compra, informando as características do veículo desejado. Além disso, o investidor poderá utilizar até 10% de seu crédito para pagamentos de despesas vinculadas à transferência e tributos.

 

Saiba como funciona o plano

Comprar por meio do consórcio exige planejamento e paciência. É um bom negócio para quem quer investir e pode esperar para ter o bem material. Mas antes de procurar a financeira é necessário levar em conta que o veículo não será retirado imediatamente.

O primeiro passo para o consumidor é procurar uma financeira que seja autorizada pelo Banco Central para atuar. Para isso, basta conferir no site da instituição federal (www.bcb.gov.br).

Resolvido isso, procure um representante oficial, nada de intermediários. Lá, confira as taxas de negociações e verifique o valor da mensalidade.

Para quem iniciará em grupo ainda em formação, saiba que é possível escolher entre os participantes o tempo exato para quitar as prestações.

Especialistas recomendam cautela com promessas verbais. Leia com atenção o contrato e saiba que só vale o que está escrito e registrado.

O sistema de consórcio não possui juros, porém é necessário considerar a taxa de administração na hora de contratar o serviço, o que varia de acordo com cada instituição financeira.

É importante também levar em conta as condições de pagamento antecipado das prestações. Algumas financeiras abatem o valor do lance nas prestações a serem quitadas. EM

Já com a cota negociada, o consumidor poderá participar dos sorteios e realizar os lances.

Para quem planeja não retirar o veículo durante o período de contrato, é possível até cancelar a participação nos sorteios e apenas concluir o tempo negociado para retirar o carro.

Com a carta de crédito na mão, o consumidor avisa a financeira e formaliza o pedido de compra, informando as características do veículo desejado. Além disso, o investidor poderá utilizar até 10% de seu crédito para pagamentos de despesas vinculadas à transferência e tributos.

 

 




Comentários

Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.

Mais Lidas

;