O equipamento comandado por controle remoto passou a ser utilizado ontem para espantar aves, especialmente os queros-queros, espécie que predomina a região da cabeceira da pista. Estão previstas várias incursões do aeromodelo de 1,6 metros de envergadura com voos, disfarçado de ave de rapina ao longo de cada dia.
O aeroporto de Joinville é o primeiro do Brasil em número de ocorrências de choques de aves contra a fuselagem de aviões. O índice é de 19 colisões a cada 10 mil operações, conforme dados do ano passado.
Este ano já foram 15 registros em 10 mil operações. O evento, segundo o superintendente do aeroporto Rones Rubens Heidemann, gera danos às turbinas e, conforme o tamanho da espécie das aves, pode até derrubar uma aeronave.
O falcão possui uma bateria com autonomia de 20 minutos e pode voar num raio de até três quilômetros. Os voos serão feitos antes de cada pouso e decolagem. O objetivo, segundo o operador do equipamento Pierre Rousseau, é fazer o robô exercer medo e fazer com que as aves procurem novos territórios para habitar.
Outra ação paralela para inibir a presença de aves é a colocação de linhas de nylon sobre os banhados próximos ao aeroporto para repelir outras espécies, como marrecos e garças.
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