"Nós decidimos pelo afastamento provisório, até que sejam concluídas a investigações sobre o crime. Até porque, temos que respeitar a presunção da inocência", afirmou Joaquim Brito, presidente do Diretório Estadual do PT em Alagoas.
"Por enquanto, a prefeita vem sendo apontada apenas como acusada. Caso a acusação seja confirmada, a expulsão será definitiva, mas se ela for inocentada, deverá voltar a fazer parte do partido", acrescentou.
Investigações
Brito disse ainda o partido vai acompanhar as investigações, através de seu corpo jurídico. Para o líder petista, o trabalho da Polícia Civil de Alagoas, em prender os acusados pela morte do vereador uma semana depois do crime, é extremamente positivo.
No entanto, para Brito, "essa celeridade deveria ser usada também para desvendar mais de 4 mil processos sem autoria material e intelectual, que estão amontoados nas delegacias de polícia do Estado".
"A celeridade é correta, mas é preciso que seja uma regra e não a exceção", acrescentou o presidente do PT em Alagoas. "Por que até agora, a Polícia Civil de Alagoas não teve a coragem de apontar os mandantes do assassinato do estudante Fábio Acioly, que foi espancado, torturado e queimado vivo?", questionou Brito.
Segundo ele, o partido acredita na prefeita, mas se sentiu mais à vontade com o afastamento dela, até que a acusação seja confirmada.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.