No dia seguinte, o bonde deixou de sair por problemas no freio e só voltou a operar no dia 25, com a substituição de uma nova sapata. A última revisão antes do acidente aconteceu no dia 25, quando outra sapata foi substituída por nova.
Hoje, o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), rompeu o silêncio e falou pela primeira vez sobre o acidente. Ele descreveu a frota de bondes como "sucateada" e apontou um "problema de gerência". Ontem, ele nomeou o presidente do Departamento de Transportes Rodoviários (Detro), Rogério Onofre, como interventor do sistema de bondes, atualmente administrado pela Secretaria de Transportes.
Providências
De acordo com a secretaria, será contratada uma instituição pública na área de engenharia, com especialização nas áreas de frenagem e engenharia mecânica, para realizar auditoria no sistema geral - via permanente, carros, pantógrafo - a fim de avaliar os investimentos e estudos já feitos e propor as mudanças necessárias.
O acidente com o bondinho, que tombou ao descer uma ladeira do bairro, deixou cinco mortos e 57 feridos. De acordo com a secretaria, o motorneiro que faleceu no acidente, Nelson Correa da Silva, era um dos profissionais mais experientes da empresa, com 35 anos de serviço. O transporte, que completa 115 anos amanhã, está suspenso por tempo indeterminado. Segundo a secretaria, já foram investidos cerca de R$ 350 mil em materiais para a manutenção e assistência técnica preventiva.
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