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Lutador de Mauá fatura tetra internacional
Fernando Cappelli
Do Diário do Grande ABC
29/08/2011 | 07:45
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Mesmo com a pouca idade e a rotina típica dos adolescentes, Leonardo Torioni, 15 anos, desponta como uma dos principais promessas de do esporte de Mauá. Praticante de taekwondo desde os 9, foi um dos destaques na edição 2011 do Brasil Games, torneio realizado mês passado no Ginásio do Corinthians, em São Paulo.

Na ocasião, faturou a medalha de ouro na categoria juvenil (até 58kg) e garantiu o tetracampeonato. "Tive de subir de faixa de peso e foi mais difícil que nos anos anteriores", disse Torioni. "Mas consegui impor minha técnica nos combates e fiquei em primeiro mais uma vez", emendou.

Com 1.200 lutadores de todo o Brasil, além de países como Estados Unidos, Argentina, Chile e mesmo da Coreia do Sul (berço do taekwondo), o torneio foi realizado com as regras olímpicas da modalidade. Leonardo teve de vencer três atletas para alcançar o mérito: carioca, argentino e chileno.

"É complicado, porque muda muito o estilo de lutar de um país para outro. O treino tem de ser caprichado em todos os aspectos e ainda antecipar qualquer imprevisto", analisou o atleta, que tem como golpe favorito o chute circular com o peito do pé, aplicado no tronco do oponente. "É o mais básico e eficiente."

Para Rafael Carvalho, professor de Leonardo, o principal desafio diário está em manter lutadores da idade de Leonardo motivados e focados. "Adolescentes têm cotidiano com tendência forte para o comodismo. É normal, faz parte do crescimento. Mas na academia não tem moleza. Quem pretende ser campeão tem de se dedicar 200%", afirmou.

Andreense domina torneios nacionais na categoria Master

Um dos taekwondistas do Grande ABC mais ativos nas competições nacionais, Marcelo Silva Santos, 36 anos, faturou semana passada o lugar mais alto do pódio da categoria Master (até 63kg), na Copa do Brasil realizada em Fortaleza, no Ceará.

Com o novo título, o lutador de Santo André atestou a boa fase em 2011. Ele havia conquistado o ouro no Campeonato Brasileiro (Florianópolis, em junho) e o Brasileiro Interclubes (Minas Gerais, em maio). "Participo de 12 a 15 torneios por ano. O prazer de competir ainda está longe de acabar", disse o lutador.

Para o atleta, o número reduzido de participantes torna a dinâmica da categoria Master ainda mais perigosa. "Não há espaço para erros com menos atletas. É preciso ser eficiente ao máximo. Na Copa do Brasil, lutei contra um carioca e um pernambucano. Venci por nocaute com chute no rosto do último", contou Santos, que dá aulas de taekwondo em Santo André.




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