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São Paulo dispara, marca três e se impõe ao Bahia no Morumbi
Nelson Cilo
Do Diário do Grande ABC
05/08/2011 | 07:40
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A vitória do São Paulo sobre o Bahia refletiu a superioridade tricolor diante de um adversário que não conseguiu oferecer nenhuma resistência. Rogério Ceni (de pênalti, o gol de número 100, segundo a contagem oficial da Fifa), Dagoberto e Lucas definiram os 3 a 0 de ontem à noite, no Morumbi, pelo Campeonato Brasileiro.

Como se já não bastasse o perfil muito mais ofensivo do esquema de Adilson Batista, os visitantes tropeçaram nas limitações de quem se complicava na hora de atacar ou defender. Os donos da casa exploraram as deficiências do adversário e não tiveram a mínima dificuldade para derrubar o bloqueio dos fragilizados rivais.

Desde o começo, as melhores alternativas do São Paulo saíam dos avanços do lateral Iván Piris na direita e dos lançamentos do meia Rivaldo para que Lucas e Dagoberto pudessem desmontar a retranca de Renê Simões.

Depois de abrir a contagem - Rogério Ceni, aos 29, ao converter o pênalti provocado pela bola desviada nas mãos de um zagueiro mal posicionados na barreira - tudo ficaria muito mais fácil. Afinal, o Bahia se desorganizou ainda mais. Nem os contragolpes fluíram naturalmente.

O segundo gol era o que faltava para o São Paulo ditar as cartas em campo. Aos 45, ao se aproveitar da bobeira de Ávine, que caiu na intermediária e deu de presente a Dagoberto, o atacante saiu em alta velocidade para encobrir o goleiro Marcelo Lomba - 2 a 0.

Exatamente como aconteceu na segunda fase, aos cinco, no momento em que o garoto Lucas - de novo na bobeira da zaga - dispararia, livre de marcação, para soltar o pé e fechar os 3 a 0. Aos 10, Iván Piris bateu pesado na dividida e recebeu cartão vermelho.

As mudanças de Adilson (Ilsinho, Fernandinho e Cícero nos lugares de Rivaldo, Dagoberto e Carlinhos Paraiba) mantiveram o previsível equilíbrio nos atalhos de quem soube recorrer à simplicidade nas inversões e nas trocas de passes inteligentes para garantir os 3 a 0.

Marcelo Cañete pode aparecer logo no time

É provável que o meia Marcelo Cañete possa estrear logo pelo São Paulo. O argentino, ex-Boca Juniors. custou US$ 3 milhões (R$ 4,7 milhões). Ele trouxe lesão no púbis, devidamente curada no Reffis - o centro de recuperação instalado no CT da Barra Funda. Na segunda-feira, ele começou a trabalhar no gramado e, na quarta, conseguiu participar do treinamento recreativo. Só esperou o fim da prática para trabalhar separadamente sob a ordens do preparador físico Sérgio Rocha.

O técnico Adilson Batista preferiu não relacioná-lo para o duelo de ontem à noite, contra o Bahia. Também não deve usá-lo diante do Avaí, domingo, no Estádio da Ressacada, em Florianópolis. No entanto, ele mantém chances de enfrentar o Atlético-PR, dia 13, no Morumbi.

DESPEDIDA

Antes criticado pelos jogadores porque se mostrava muito exigente porque era de cobrar demais do elenco, o preparador físico Riva Carli, demitido pela diretoria do São Paulo, recebeu ontem alguns elogios dos atletas. Entre eles, Wellington. "Agradeço-o pelo meu condicionamento. Voltei bem depois da lesão", disse o volante, que operou o joelho em 2010. (das Agências)




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