Mas eles impõem várias condições, sendo a principal - que já constava da proposta da OSB - a garantia de que não vão mais ser regidos pelo maestro Roberto Minczuk, titular da orquestra há seis anos. Eles optaram por concordar com sua inserção numa outra orquestra dentro da Fundação OSB, menor, para execução de música de câmara. A contraproposta foi enviada para o Ministério do Trabalho, que está intermediando as negociações. As informações foram divulgadas há pouco pela presidente do sindicato, Deborah Cheyne.
A contraproposta foi aprovada por 19 votos a três. Se ela for acatada pela direção artística, os músicos saem vencedores na queda de braço com a FOSB por duas razões principais: não tocarão mais com Minczuk, com quem mantêm relação delicada há pelo menos três anos, e não precisarão se submeter às avaliações de desempenho que motivaram a crise.
A OSB não toca desde dezembro de 2010. Os concertos de 2011 começam dia 10, segundo a programação oficial. Não se sabe se contarão com os novos instrumentistas integrados nas audições recentes, já que doze deles, estrangeiros, ainda não conseguiram vistos de trabalho. O problema levou a direção a lançar mão de músicos contratados como temporários.
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