Durou apenas dois minutos a pretensão do México em parar a Seleção Brasileira, ontem, na estreia do Pan-Americano Feminino de Handebol, no Ginásio Poliesportivo de São Bernardo. Empolgadas, as mexicanas conseguiram equilibrar o jogo até o placar apontar 2 a 2, depois o Brasil, muito superior tecnicamente, deslanchou e venceu por 31 a 16. Sem descanso, a Seleção Brasileira volta à quadra hoje, às 20h, para pegar Cuba, que estreou vencendo o Chile por 40 a 21.

Ainda ontem, pelo Grupo B, a República Dominicana passou pela Venezuela (36 a 22) e a Argentina derrotou o Uruguai (21 a 14). Hoje, às 14h, as uruguaias buscam a reabilitação diante da República Dominicana e, às 18h, a Argentina encara a Venezuela. Às 16h, pelo Grupo A, o México pega o Chile. Todos os jogos são disputados no Ginásio Poliesportivo de São Bernardo com entrada gratuita.

Desde o começo era nítido o favoritismo brasileiro. Fisicamente, as brasileiras eram mais altas e magras que as mexicanas, que suavam, literalmente, para acompanhar o forte ritmo imposto pelo Brasil. Dessa forma, o único adversário brasileiro era a falta de concentração que fez o nível técnico do jogo cair em determinados momentos. Mesmo assim, após fechar o primeiro tempo em 18 a 6, o Brasil liquidou o jogo com tranquilidade: 31 a 16.

A ponta Alê, uma das seis jogadoras da Seleção que atuam no Hyppo, da Áustria, foi a artilheira do jogo com sete gols e considerou satisfatória a estreia brasileira. "Foi bom por ser o primeiro jogo, mas temos muito a evoluir", comentou a jogadora, que não disfarçou o melhor nível técnico do Brasil. "Quando enfrentamos equipes mais fracas, o mais difícil é manter a concentração. Mas creio que respeitamos as mexicanas e fizemos bom jogo", comentou.

Sobre o confronto contra Cuba, hoje, Alê espera muito mais dificuldade. "É um time bem mais alto e forte do que o México e isso certamente vai exigir mais do Brasil. Mas estamos em bom ritmo e acredito em outra boa atuação", completou.