A cobrança, segundo ele, era feita "por fora", pois não estava prevista no contrato de estágio firmado entre o estabelecimento, o hospital e o Sistema Único de Saúde (SUS). "O contato pedindo o dinheiro era feito depois da assinatura, por uma enfermeira que assessorava a diretoria". Segundo ele, essa enfermeira foi presa durante as investigações sobre o esquema de fraudes no CHS, o que encorajou os diretores de escolas a fazerem a denúncia. "Ela alegava que o dinheiro seria para custear o treinamento dos funcionários que dariam o estágio", disse o delegado.
Andreucci disse que as escolas eram coagidas a pagar, pois se não o fizessem, não teriam o estágio. "É claro que o diretor da escola se vê compelido a pagar, pois o aluno não cola grau se não fizer estágio, mas funcionário público exigir pagamento por um serviço que tem a obrigação de prestar em razão de contrato, isso é crime", disse.
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