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Portador de esquistossomose pode desenvolver doença pulmonar crônica
27/05/2011 | 19:00
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Portadores de esquistossomose têm mais chances de desenvolver a hipertensão arterial pulmonar (HAP), doença crônica que afeta o pulmão e o coração. Estudo do Grupo de Hipertensão Pulmonar do Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), indica que 5% dos pacientes com a infecção esquistossomose hepatoesplênica (mansônica ou japônica) desenvolvem o problema, o que significaria a existência de 600 mil casos de hipertensão arterial pulmonar esquistossomótica (Hape) no mundo, sendo 250 mil no Brasil.

Acredita-se que a maior parte dos portadores de esquistossomose com hipertensão arterial pulmonar no País morra sem saber ser portador do problema secundário, segundo informações do site www.hipertensaopulmonar.com.br. Quanto mais cedo iniciar o tratamento para a HAP, melhor a resposta destes portadores, visto que tal doença é menos grave nestas condições do que quando um paciente desenvolve a doença sem causas conhecidas (forma idiopática), recomendam os médicos.

Conforme o site, a HAP pode ser confundida com outras doenças, porque seus principais sintomas - falta de ar, cansaço, dor no peito, tonturas e palpitações frequentes, pele azulada e inchaço nos pés e tornozelos - estão também relacionados a outras doenças como a cardiopatia isquêmica coronariana, miocardiopatias e a asma brônquica.

Equipe AE




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