O espetáculo "Joana d'Arc - A Virgem de Orleans" mostra uma visão particular sobre a história da heroína que defendeu a França da Inglaterra durante a Guerra dos Cem Anos, entre os séculos 14 e 15. Em vez de ser acusada, julgada e queimada viva por heresia, a guerreira é perdoada em vida e tem morte gloriosa no campo de batalha. 

Escrita em 1801, a obra do alemão Friedrich Von Schiller recebeu tradução de Mario Vitor Santos para a montagem da Companhia Teatro do Incêndio, que estreia amanhã, no Teatro Bibi Ferreira, em São Paulo, sob direção do andreense Marcelo Marcus Fonseca.

Protagonizado por Liz Reis, também de Santo André, o drama mostra os traços da humanidade de Joana d'Arc. "Ela é determinada para alcançar sonho de se livrar da opressão", afirma Fonseca. "Hoje, as pessoas estão muito desestimuladas, já partem com a ideia de que não vai dar certo. Ela não tem esse freio", compara. 

A peça, que projetou o autor como um dos maiores expoentes do Romantismo Alemão, é apoiada na filosofia de Kant, cujo pensamento apresenta a reafirmação "do bom, do belo e do verdadeiro", na arte e no homem. 


Joana d'Arc - A Virgem de Orleans Teatro. No Teatro Bibi Ferreira - Avenida Brigadeiro Luiz Antonio, 931, São Paulo. Tel.: 3105-3129. Estreia amanhã, às 21h. Temporada: às quartas e quintas-feiras, às 21h. Ingr.: R$ 50. Até 4/8.