Além de reduzir emissões de poluentes, carros híbridos consumem menos. De acordo com especialistas, eles representam uma etapa da evolução até o carro elétrico puro, que promete ser ainda mais eficiente - algumas montadoras falam em emissão zero, desde que a fonte geradora de energia também seja limpa, como hidrelétricas, por exemplo.

Ainda com número limitado de produtos, no Brasil a tecnologia engatinha, principalmente por termos a solução do biocumbustível, que desde o seu ciclo de produção até o consumo é tido como uma das fontes energéticas mais eficientes em termos ambientais.

O híbrido tem melhor desempenho na cidade que na estrada, onde os motores a combustão rendem mais. O híbrido consome até 40% menos combustível nas ruas em relação ao propulsor comum. Na estrada, a redução é de menos de 10%.

É assim com o Mercedes-Benz S 400 Hybrid, que usa dois motores (gasolina e elétrico), que operam de modo simultâneo e, no caso do elétrico, pode ser recarregado nas desacelerações, sem a necessidade de recarga de energia.

Além do start/stop e de peças do motor e da carroceria mais leves, o Smart já é em si mesmo, por suas pequenas dimensões, alternativa à mobilidade. Pesquisas mostram que numa cidade como São Paulo 60% dos automóveis circulam com um só ocupante.

No Ford Fusion, o motor elétrico faz a tração em rotações que não exigem tanta força. Nas motocicletas, por serem mais leves, a tecnologia elétrica está mais próxima, como no caso dos produtos da Motor Z, já 100% eletrificados.