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USP votará propostas de mudanças no vestibular
31/03/2011 | 10:00
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DGABC/Arquivo


A Universidade de São Paulo (USP) vota hoje, em reunião do Conselho de Graduação, sete propostas de mudanças para o próximo vestibular da Fuvest. Algumas delas visam a tornar o processo mais difícil.

 

Também será decidido se haverá mudanças no programa de inclusão, se a nota da primeira fase voltará a ser considerada no resultado final e se será permitido aos melhores alunos não aprovados nas três primeiras chamadas a escolha de outras carreiras.

 

As alterações, às quais o jornal O Estado de S. Paulo teve acesso, foram elaboradas por um grupo de trabalho nomeado pela Pró-Reitoria de Graduação com base em avaliações dos últimos vestibulares e sugestões dos departamentos. O conselho tem autonomia para aprovar total ou parcialmente as propostas ou mesmo vetar o pacote.

 

O grau de dificuldade da Fuvest deve aumentar, porque a USP quer elevar a nota mínima na primeira fase de 22 para 27 pontos - ou 30% das 90 questões de múltipla escolha. Paralelamente, a universidade deseja alterar outro critério de convocação para a segunda fase, chamando entre dois e três alunos por vaga, de acordo com a média geral obtida pelos candidatos da carreira, variando entre 30 e 60 acertos em média.

 

Conforme a reportagem apurou, como mais de 95% das carreiras não obtêm média superior a 60 pontos na primeira fase, os grupos na segunda fase serão menores e mais qualificados, o que deve aumentar a nota de corte em praticamente todas as carreiras. Atualmente, são chamados três vestibulandos para cada vaga oferecida, respeitando a nota mínima de 22 pontos.

 

Sobre o recurso criado para permitir que a USP mantenha os melhores estudantes, o instrumento proposto vai permitir, por exemplo, que um aluno que não tenha sido aprovado em cursos mais disputados, como Direito e Medicina, escolha carreiras nas quais ainda existam vagas ociosas após a terceira chamada. Hoje, o candidato só consegue escolher outra opção dentro da própria carreira. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.




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