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Comércio eletrônico fatura R$ 14,8 bi, com alta de 40%
Alexandre Melo
Do Diário do Grande ABC
23/03/2011 | 07:27
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As vendas feitas pelas lojas virtuais brasileiras superaram a expectativa do setor em 2010 ao faturar R$ 14,8 bilhões, cifra 2% maior que a prevista pela consultoria e-bit. Em relação a 2009, a alta nominal nas vendas (sem descontar a inflação) foi de 40%.

Para este ano, a expectativa é a de que o comércio eletrônico fature R$ 20 bilhões, crescimento de 30% em relação ao ano de 2010. Neste semestre, espera-se faturamento de R$ 8,8 bilhões. A expectativa é que 4 milhões de pessoas façam sua primeira compra virtual nesse período.

Os bons resultados do e-commerce foram atribuídos principalmente pelo incremento de vendas proporcionado pela Copa do Mundo, que colaborou para o aumento na comercialização de TVs de tela fina, especialmente aparelhos de LCD.

Com isso, o valor médio das compras aumentou 11% ante 2009, para R$ 373. Do total, as datas sazonais Dia das Mães, Dia dos Namorados, Dia dos Pais, Dia das Crianças e Natal responderam por cerca de R$ 4,5 bilhões. Somente o Natal foi responsável por R$ 2,2 bilhões, 40% acima do mesmo período de 2009.

A consolidação de grupos de varejo também contribuiu para aumentar a confiança dos consumidores nas vendas pela internet, de acordo com o levantamento. O número de pedidos no ano ultrapassou 40 milhões, ante 30 milhões em 2009. Já o número de e-consumidores que já fez pelo menos uma compra on-line chegou a 23 milhões em 2010, ante 17,6 milhões em 2009.

PARTICIPAÇÃO - Durante o ano, as categorias que se destacaram como as preferidas nos carrinhos virtuais dos e-consumidores foram eletrodomésticos (14%), livros, assinaturas de revistas e jornais (12%), saúde, beleza e medicamentos (12%), informática (11%) e eletrônicos (7%).

Segundo o diretor-geral da e-bit, Pedro Guasti, algumas categorias devem ganhar ainda mais destaque durante o ano, como é o caso de moda e acessórios. A categoria ocupa a sexta colocação no ranking das mais vendidas do canal, com 5% de participação. Há quatro anos, estava abaixo da 20ª colocação.

Sobre os sites de compras coletivas, a e-bit notou que que 61% dos consumidores virtuais disseram conhecer esse novo conceito. Daqueles que compraram alguma oferta, 82% pretendem repetir a experiência nos próximos três meses. (com AE)




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