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Testemunhas do caso Eloa
depõem nesta quinta-feira
Evandro De Marco
Do Diário do Grande ABC
10/03/2011 | 07:46
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A Justiça de Santo André recomeça hoje, a partir das 10h, o processo de julgamento de Lindemberg Alves, acusado de manter em cárcere privado e matar a ex-namorada Eloa Pimentel em outubro de 2008.

O juiz José Carlos de França Carvalho Neto terá de partir novamente da fase inicial do processo devido a recurso impetrado pela defesa do réu junto ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) sob alegação que não foi respeitado o princípio de ampla defesa.

Como o STJ julgou procedente o pedido da defesa de Lindemberg, hoje será realizada a audiência de instrução - primeiro passo de um processo. Serão ouvidas cinco testemunhas de acusação, entre elas, a estudante Nayara Rodrigues da Silva, que permaneceu quase todo o tempo ao lado da amiga Eloa sob domínio de Lindemberg.

Para evitar inversão da ordem de apresentação de provas, o juiz optou por marcar nova audiência para testemunhas de defesa e interrogatório do réu. Após essas etapas, a Justiça vai decidir se submeterá Lindemberg a júri popular como já fora determinado em audiência anterior.

O julgamento seria realizado em 21 de fevereiro, mas foi cancelado em novembro do ano passado pelo STJ.

Lindemberg, que está detido no presídio de Tremembé, no Interior, é acusado pelo assassinato de Eloa, tentativa de homicídio com relação à Nayara, cárcere privado e lesão corporal.

 

O CASO

No dia 13 de outubro de 2008, Lindemberg Alves - à época com 22 anos - invadiu o apartamento da ex-namorada, Eloá Pimentel, 15, no Jardim Santo André, em Santo André. A adolescente foi feita refém junto com uma amiga - Nayara -, e mais dois amigos, que foram libertados naquela noite.

Porém, antes de liberar os adolescentes, Lindemberg atirou contra um sargento da Polícia Militar, mas não o atingiu. Na manhã seguinte, voltou a atirar pela janela do apartamento e, novamente, não acertou ninguém.

Nayara foi libertada no dia 15, mas, em uma estratégia da polícia, retornou ao cárcere no dia seguinte. Em 17 de outubro, Eloa e Nayara foram baleadas. Lindemberg foi preso e as duas vítimas levadas ao Centro Médico Hospitalar de Santo André, porém, Eloa morreu no dia seguinte.




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