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Custos com construção civil sobem 0,16% em fevereiro
Vinicius Gorczeski
Especial para o Diário
02/03/2011 | 07:02
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As pessoas que resolveram construir no mês passado tiveram que desembolsar mais dinheiro do que no mês anterior. Cálculo feito pelo SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo) e pela FGV (Fundação Getulio Vargas) mostra que o CUB (Custo Unitário Básico) da construção civil do Estado de São Paulo registrou aumento de 0,16% em fevereiro, em relação ao mês anterior. O CUB é o índice oficial que mostra a variação de custos do ramo para ser utilizado como referência nos reajustes de contratos de obras.

A entidade afirmou que, no mês passado, os custos das construtoras com materiais de construção ficaram 0,36% mais caros do que no primeiro mês do ano. Por sua vez, o valor da mão de obra e dos salários de engenheiros e arquitetos se manteve inalterado no comparativo mensal.

A média ponderada entre os três itens refletiu no CUB representativo da construção civil paulista. Assim, o metro quadrado se fixou em R$ 906,19 em janeiro. "O que não deu aumento significativo foi o fato de a mão de obra ter ficado no zero neste mês", diz o SindusCon.

No acumulado deste ano, o indicador cresceu quase meio ponto: 0,44%. Nos últimos meses encerrados em fevereiro, a alta é de 5,64%.

No mês passado, oito dos 41 insumos pesquisados do setor subiram acima do IGP-M (Índice Geral de Preços -  Mercado).

Enquanto a inflação ficou em 1%, o custo da tábua de madeira subiu 2,33%, o do batente para pintura aumentou 1,53%, seguido pelo impermeabilizante (1,50%), fio de cobre antichama (1,36%), bloco cerâmico (1,34%), locação de betoneira (1,33%), emulsão asfáltica (1,32%) e tubo de cobre (1,28%). Todos os demais insumos da construção pesquisados para o CUB registraram altas de preços inferiores à variação do IGP-M, com destaque para bacia sanitária branca (+0,97%), tubo de ferro com costura (+0,92%) e vidro liso transparente (+0,83%).




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