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Celso Roth quer Colorado com humildade diante do Mazembe
Carlos Tadeu
Especial para o Diário
12/12/2010 | 07:59
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Em busca de seu segundo título mundial em quatro anos - em 2006, foi campeão ao vencer o Barcelona por 1 a 0 - o técnico Celso Roth quer o Internacional com humildade, sem o clima de já ganhou, diante do Mazembe, da República Democrática do Congo - que eliminou surpreendentemente o Pachuca, do México, com a vitória por 1 a 0 -, na estreia no Mundial de Clubes da Fifa, terça-feira, às 14h de Brasília, no Estádio Mohammed Bin Zayed, em Abu Dhabi, pela fase semifinal, com transmissão do SporTV.

O comandante do Colorado gaúcho aproveitou a entrevista coletiva organizada ontem pela Fifa para analisar os africanos. Para ele, a equipe é veloz, usa bem os contra-ataques e mesmo tendo cometido mais de 20 faltas contra o Pachuca, não foi desleal.

"O Mazembe foi uma equipe competitiva e por isso ganhou o jogo. Será um adversário qualificado e muito difícil. Sabemos que o futebol africano está em ascensão. É um futebol rápido e de qualidade. Temos de ter a humildade de saber que o futebol é jogado. Estamos cheios de exemplos de que ninguém ganha antes de jogar. Além da qualidade, temos um grupo com uma maturidade muito boa, grande. Isso faz com que a gente acredite cada vez mais", declarou Celso Roth.

O Internacional também não faz questão de mostrar futebol bonito em Abu Dhabi. O importante para os brasileiros é se garantir na decisão, marcada para o dia 18.

 "Vamos ter de estar com equilíbrio muito bem nivelado e atenção muito grande ao jogo. Independentemente do placar. O mais importante é passarmos. Se jogarmos bem, melhor. Ótimo. Mas o importante é passarmos", completou.

Para o meia argentino D'Alessandro, principal jogador do Inter, se for preciso, até gol com a mão vale para garantir o maior título de sua carreira. "O mais importante é o trabalho da equipe, independentemente de quem faça o gol, que pode ser com a mão, de qualquer jeito", comentou.

 

 

Seongnam vence e pega italianos

Foi definida ontem a outra semifinal do Mundial de Clubes. Com boa atuação do colombiano Molina (ex-Santos), o Seongnam, da Coréia do Sul, goleou o Al Wahda, dos Emirados Árabes, por 4 a 1, e agora enfrenta a Inter de Milão, quarta-feira, às 15h (de Brasília), com transmissão do SporTV.

Os brasileiros Fernando Baiano, Hugo e Magrão foram os destaques do Al Wahda. No entanto, nada puderam fazer diante do futebol rápido dos asiáticos, que abriram o placar logo aos quatro minutos, com Molina.

Mesmo com o gol, o Seongnam seguiu melhor, mas quando diminuiu o ritmo, sofreu o empate, aos 26. Fernando Baiano subiu com estilo e deixou tudo igual.

Não deu nem tempo para comemorar. Três minutos depois, Molina cobrou escanteio e o australiano Sasa Ognenovski cabeceou para fazer o segundo dos asiáticos.

No segundo tempo, o Seongnam voltou a ser mais efetivo e marcou mais dois, aos 25, com Sung Kuk, e aos 35, com Dong Cho.

 

Sul-americanos garantem importância do título para Inter

Aquela história de que os times europeus não se interessam tanto quanto os sul-americanos pela disputa do Mundial de Clubes, não é bem aceita pelos italianos da Internazionale, em Abu Dhabi.

Quem garante é o colombiano Ivan Córdoba, que citou a presença de oito sul-americanos no grupo italiano que busca o título nos Emirados Árabes.

O questionamento foi levantado ontem, durante a primeira entrevista coletiva da Internazionale em solo árabe. O técnico Rafa Benítez preferiu repassar a pergunta. "Estou ao lado de um sul-americano aqui, vamos deixar que ele fale", comentou o comandante ao se referir a Córdoba.

"Se for por isso, tenho vários jogadores sul-americanos no meu time. Queremos ganhar esse campeonato", brincou o colombiano. "É um momento muito especial. Imagino que muitos queriam estar aqui. Pessoalmente, é um sonho", completou.

Ao todo, são oito representantes da América do Sul no time italiano. Além de Córdoba (Colômbia), tem os brasileiros Julio César, Lúcio, Thiago Motta e Maicon, e os argentinos Zanetti, Cambiasso e Diego Milito.

 




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