A Secretaria de Saúde de São Bernardo do Campo vai intensificar a vacinação contra o sarampo, tendo em vista a ocorrência de casos da doença em estados como Pará, Rio Grande do Sul e Paraíba. O estado de São Paulo não tem casos autóctones de sarampo desde 2000, mas a ocorrência em outros estados e a proximidade do período de férias, quando muitas pessoas viajam pelo Brasil ou ao exterior, torna necessária a prevenção. A vacina é a SCR (tríplice viral), que protege também contra a rubéola e a caxumba.

A imunização contra o sarampo já faz parte da rotina de vacinação das UBSs (Unidades Básicas de Saúde).  As crianças com 1 ano de idade devem receber a primeira dose e, entre 4 e 6 anos, repetir a vacina, que é altamente eficaz para evitar a doença. A recomendação para a vacinação se estende aos adultos nascidos depois de 1960, além daqueles que, com qualquer idade, trabalham na área de turismo, hotelaria e em outras áreas onde há contato frequente com viajantes.
 
Em São Bernardo, não foram registrados casos importados de sarampo em 2009 e até outubro de 2010, mas, como precaução, a Secretaria de Saúde adotará providências, como vacinar todas as crianças e adolescentes até 19 anos que não tenham tomado as duas doses e intensificar a busca de faltosos.

Viajantes também serão alertados sobre a necessidade de manterem as vacinas atualizadas antes de viajar, preferencialmente 15 dias antes da viagem. É de grande importância a proteção contra o sarampo aos viajantes principalmente com destino a locais onde há circulação viral atual.

A Prefeitura intensificará ainda a vacinação dos profissionais da saúde, educação e turismo, além de motoristas de táxi, vans e outros veículos, bem como de profissionais de hotéis e restaurantes e de outros profissionais que tenham contato direto com o público e com viajantes. Maiores de 20 anos, nascidos depois de 1960, sem comprovação de nenhuma dose, devem receber pelo menos uma dose da SCR (vacina tríplice viral).

As pessoas que se enquadrem nessas características devem procurar a UBS mais próxima de sua residência. A vacina só não é recomendada para gestantes e portadores de algum grau de imunodeficiência (neoplasias, infecção pelo HIV, quimioterapia, radioterapia, uso de corticóides em altas doses ou alergia comprovada a ovo, entre outras). Nesses casos, devem buscar orientação médica antes de serem vacinadas.