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Vanessa e Diniz estão indeferidos
Raphael Di Cunto
Especial para o Diário
30/09/2010 | 08:31
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Adversários políticos em Mauá, a deputada estadual Vanessa Damo (PMDB) e o ex-prefeito Diniz Lopes (PR) têm problemas para registrar suas candidaturas - ambos concorrem à vaga na Assembleia Legislativa.

Com os registros indeferidos, os dois ainda têm contra si parecer desfavorável ao recurso feito pela PGE (Procuradoria Geral Eleitoral) e que será uma das bases para o julgamento do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Para a deputada, falta entregar, no entendimento do TRE (Tribunal Regional Eleitoral), a certidão criminal com o nome de solteira, Vanessa Doratioto Damo. Como o casamento é recente, os desembargadores avaliaram que não basta a certidão criminal com o atual nome, de casada - Vanessa Damo Orosco.

"Isso é absurdo. Onde está a exigência legal de exigir dois documentos?", afirmou o advogado da peemedebista, Alberto Rollo. "A Justiça Eleitoral resolveu escolher quem serão os candidatos", criticou.

A PGE sustenta, entretanto, ser razoável exigir os documentos para provar que não há processos criminais contra ela enquanto esteve solteira. "Caso contra ela existisse processo criminal com o nome de solteira, as certidões constando apenas seu nome de casada não os revelariam", declarou.

Insanável - O problema de Diniz Lopes é outro. Embora também opine contra o recurso, a PGE classificou os erros do ex-prefeito na Presidência da Câmara de Mauá em 2004 de "irregularidade insanável".

O ex-parlamentar, que é um dos candidatos do Grande ABC indeferidos pela Lei da Ficha Limpa, teve as contas rejeitadas pelo TCE (Tribunal de Contas do Estado) por pagamento de 13º salário aos vereadores, prática proibida pela Constituição Federal.

Para Diniz, a candidatura segue normalmente. "Estou tranquilo. Não cometi nenhum ato de má fé, não sou ficha suja", declarou.




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