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Timão reinicia tiroteio contra o Tricolor
Nelson Cilo
Com Agências
24/09/2010 | 09:41
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O presidente do Corinthians, Andrés Sanches, aproveitou o clima favorável da vitória de quarta-feira, na Vila Belmiro, para provocar novamente o rival São Paulo. Ele insinuou que o Santos demitiu Dorival Júnior porque o Tricolor o teria sondado nos bastidores. "Vocês (jornalistas) não sabem nem 20% da história. Aconteceu muita coisa que ainda não contaram. Quem sabe um dia isso não apareça. Se vocês querem saber, fiquem uma semana inteira aqui na Vila e descubram. Se fosse no Corinthians, apareceriam 200 jornalistas para investigar."

Também perguntaram se algum clube teria colaborado para que Dorival Júnior insistisse na punição a Neymar, pivô da polêmica. "É claro que sim", afirmou Sanches, que assume todo tipo de rejeição ao São Paulo. Tanto é que o dirigente trabalhou nos bastidores para que Morumbi fosse vetado pela Fifa como palco de abertura do Mundial 2014.

Ao citar o episódio Neymar, o presidente garantiu que o Corinthians não iria interferir caso Adílson Batista não escalasse o Fenômeno. "O Ronaldo é um atleta que tem CLT e firma. É o atleta mais famoso do mundo. Se ocorresse uma coisa dessas (igual a Neymar) vocês tomariam conhecimento. Quem escala no Corinthians é o treinador. Mantemos 32 jogadores tratados da mesma forma", avisou Sanches.

Matemática - Logo na chegada, Adilson Batista projetou dois pontos a cada rodada para que o time pudesse conquistar o título. No total, seriam 46 em 23 confrontos. Atualmente, ele conseguiu levar a equipe a superar a meta inicial - 47 e um jogo a menos (será dia 13, em São Januário, contra o Vasco). O próximo desafio do Alvinegro é o Internacional, domingo, às 16h, no Beira-Rio. Em seguida, recebe o Botafogo (na quarta-feira) e o Ceará, no sábado, dia 2.

Paulo André usa tecnologia e marca
O zagueiro Paulo André - autor do gol da virada corintiana sobre o Santos disse que decidiu o clássico da Vila Belmiro no programa do computador. Segundo ele, a teoria surgiu no PowerPoint, ferramenta utilizada nas apresentações gráficas.

Na prática, o lance, lembra o xerife, começou na falta de Rafael Caldeira em Jorge Henrique na esquerda. Todos esperavam o chuveirinho, mas ao mesmo mesmo Jorge Henrique. O atacante decidiu executar o cruzamento para Danilo na pequena área (pela direita). O meia, que estava em impedimento, viu Paulo André bem colocado e levantou na cabeça do companheiro que, livre, só conferiu. "Jogada ensaiada? Sim. Mas não no campo", divertiu-se.

Segundo ele, o técnico Adilson Batista oferece diferentes alternativas nos treinos, mas também dá liberdade para que todos usem sistemas computadorizados. "Funcionou como prevíamos", concluiu. (das Agências)




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