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Parlamentares de Mauá discutem em plenária
Havolene Valinhos
Do Diário do Grande ABC
22/09/2010 | 09:14
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A sessão da Câmara de Mauá ontem durou duas horas e 15 minutos. Tempo suficiente para estourar um ‘bate-boca' entre o vereador oposicionista Atila Jacomussi (PV) e o governista Cincinato Freire (PSDC). Seria a segunda votação da propositura que dispõe sobre o programa de coleta de óleo caseiro usado no âmbito do município, de autoria de Jacomussi.

A matéria foi a primeira apresentada pela oposição a passar pelo crivo dos situacionistas neste ano, mas ontem na segunda discussão os aliados decidiram adiá-la por seis sessões.

Foi então que o verde esbravejou afirmando que os governistas tinham sido orientados pelo secretário de Governo José Luiz Cassimiro a votar pelo adiamento de seu projeto.

Visivelmente alterado e interrompido várias vezes por Jacomussi, Cincinato se defendeu: "Ninguém me obriga a fazer algo. Aceito até sugestão, mas não como devo votar. Se alguém foi manipulado, não foi eu."

Jacomussi argumentou que trata-se de perseguição política por ele ter apresentado requerimento pedindo informações sobre a garagem de ônibus da empresa Leblon, que poderá operar a linha dois de transporte no município. "O Cassimiro ficou dando risada da minha cara. Disse que eu estava falando mal do transporte e, por isso, era para dar pau em mim. Vou pedir filmagem na íntegra do plenário."

O vereador ponderou que o regimento interno da Casa impede a permanência de secretários dentro do plenário. "Ele sentou ao lado do Rômulo (Fernandes - líder governista) e mandou adiar. Foi golpe baixo." Aproveitou para cutucar Rômulo, que tinha articulado a aprovação da primeira fase do projeto. "Rômulo mostrou que não tem palavra. aceita ordem do capataz (Cassimiro) do (prefeito) Oswaldo Dias (PT)."

Rômulo respondeu que não ofendeu ninguém e que não aceita as palavras de provocação do verde. "Não cabe discutir essa questão."




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