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Fama contesta afirmação de aluno sobre 'calote'
Deborah Moreira
Do Diário do Grande ABC
15/07/2010 | 21:56
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A Fama (Faculdade de Mauá) emitiu nota, nesta quinta-feira, sobre as declarações dadas do servidor e estudante Gabriel Gomes, 28 anos, na matéria "Servidor terá de ir à Justiça por bolsa", publicada na quarta-feira no Diário. Ela se diz surpresa com as declarações do aluno. Sem mencionar a instituição, Gabriel disse: "Negociei a dívida, mas não consegui cobrir e fiquei com o nome sujo".

Segundo a Fama, foi realizado um acordo com ele "... onde parte da dívida foi perdoada pela nossa diretora presidente pessoalmente, no valor de R$ 2.010,69, com a devolução dos cheques e nota promissória".

Além disso, ainda segundo a nota, o estabelecimento de ensino municipal constatou que o estudante está sendo protestado pelos órgãos de proteção ao crédito por outros motivos.

"Foi um mal entendido porque acabei me expressando de uma forma que ficou parecendo que foi a instituição, que em nenhum momento me prejudicou. Pelo contrário, me ajudou", relatou Gabriel Gomes, ontem, quando foi procurado novamente pela reportagem. Ainda segundo Gabriel, o seu problema com os órgãos de proteção ao crédito ocorreu por ter deixado de quitar suas contas pessoais para pagar a faculdade integralmente. "Sujei meu nome porque deixei de pagar contas e peguei empréstimos para quitar a faculdade", continuou Gabriel.

Ele e outros 99 servidores que ingressaram em cursos de graduação deixaram de receber, no início de 2009, a bolsa de estudo parcial (50%), concedida pela prefeitura desde 2008. , no início de 2009, "Assumimos em janeiro de 2009 e descobrimos que a gestão anterior não pagou a segunda parcela do 13º salário e o salário de dezembro, além do de janeiro. Ou pagávamos os salários para os 6.000 funcionários, ou a bolsa para os 100. Hoje a prefeitura não tem condição de assumir isso", declarou o prefeito interino de Mauá, Paulo Eugenio. Segundo ele, a dívida deixada pela gsetão passada, que concedeu o benefício, foi de R$ 217 milhões.

Nesta semana o Ministério Público de Maúa marcou reunião com a Prefeitura para prestar esclarecimentos. O município pediu adiamento e foi marcado novo encontro para quarta-feira.




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