Ministério das Cidades abre diálogo com Santo André, São Bernardo e Mauá para dar fim a atrasos e manter cronograma de projetos em andamento
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Entre projetos atrasados e em andamento do Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), o Ministério das Cidades abriu nesta terça-feira (27) o diálogo com três municípios do Grande ABC, visando tirar os entraves de empreendimentos emperrados e manter celeridade aos cronogramas de intervenções já em execução, a fim de evitar novos adiamentos. Ao todo, estão na mira do governo federal R$ 856,3 milhões em obras por Santo André, São Bernardo e Mauá, com reuniões junto às prefeituras previstas para acontecer até sexta-feira (30).
Em um centro de convenções na Zona Sul de São Paulo, o ministro das Cidades, Jader Filho (MDB), deu o pontapé a mais uma edição do “Bota Pra Andar”, uma iniciativa do Palácio do Planalto por todo o país, para evitar mais atrasos no PAC. Segundo o responsável pela Pasta, existem intervenções pelo Brasil que estão travadas desde 2008, como em Belém (Pará), ainda no segundo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Além dos três municípios do Grande ABC, as rodas de conversas nos próximos três dias também se concentrarão para a Capital e Embu das Artes nesta etapa do “Bota Pra Andar”. Participarão das tratativas técnicos do Ministério das Cidades, do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal junto aos representantes das prefeituras. No evento de ontem, esteve presente a secretária de Habitação de São Bernardo, Frida Waidergorn.
Em listagem obtida pelo Diário junto ao Ministério das Cidades, há 16 obras do Novo PAC, entre aquelas atrasadas e outras em execução nas três cidades da região. Os maiores valores estão concentrados em São Bernardo, com R$ 359,5 milhões, seguido de Mauá que conta com intervenções de R$ 329,4 milhões, enquanto Santo André possui aportes totais de R$ 167,4 milhões.
O “Bota Pra Andar” nasceu no Ministério das Cidades com intuito de garantir a celeridade a 85 mil obras do Minha Casa Minha Vida atrasadas ou paradas pelo Brasil. Entretanto, ao se deparar com outros projetos a passos lentos, a proposta se expandiu no PAC.
“O que estamos fazendo aqui é dialogar com os prefeitos, com as secretarias e técnicos, para que possamos analisar caso a caso, para tirar essas obras do papel e que possam atender a toda comunidade do Grande ABC e São Paulo. Nós temos obras de urbanização de favelas, que incluem também o Minha Casa Minha Vida, com esgotamento e abastecimento de água, regularização fundiárias e outras na região”, pontuou Jader Filho.
Por Santo André, estão em discussão obras para contenção de encostas, urbanização em áreas de periferia, regularização fundiária, 1.360 unidades habitacionais do Minha Casa Minha Vida e faixas exclusivas para transporte coletivo nas avenidas Santos Dumont e Giovanni Pirelli.
Em São Bernardo, os debates devem se concentrar em intervenções de contenções de encostas, unidades habitacionais do Minha Casa Minha Vida, obras e regularização fundiária visando beneficiar 4.983 famílias, entre outras.
Mauá recebeu recursos via Novo PAC para contenção de encostas para atender a 2.853 famílias, obras de saneamento, terminais de ônibus do Itapeva (para melhorias) e Itapark (projeto em execução) e faixa exclusiva de transporte coletivo na Avenida Barão de Mauá, região do Jardim Zaíra, que também tem a receber trabalhos de urbanização.
Pela região, também participaram da solenidade o deputado federal Fernando Marangoni (União Brasil) e o deputado estadual Teonilio Barba (PT).
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