Em Washington, o embaixador Sergio Amaral realiza encontros com deputados que representam cidades ou regiões que têm investimentos brasileiros - não apenas na área siderúrgica - em busca de apoio ao pedido de exclusão. "Empresas brasileiras então entre as maiores empregadoras em vários distritos eleitorais", disse Amaral, dando como exemplo os casos da Embraer, na Flórida, e da Braskem na Pensilvânia.
Nesta quarta-feira, 14, Amaral entregou ao representante de Comércio dos Estados Unidos (USTR), Robert Lighthizer, uma carta em que o ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes Ferreira, sustenta que a produção de aço brasileira é complementar à americana e alerta para os impactos negativos da imposição da tarifa de importação.
Mas ainda não está claro qual será o procedimento para países e empresas apresentarem recursos contra a aplicação da barreira, disse o embaixador, que discutiu a questão do aço há duas semanas com Lighthizer. A expectativa é que haja uma nova reunião entre o representante de Comércio e autoridades brasileiras em breve.
A ofensiva do governo ocorre em paralelo à da iniciativa privada, que articula sua ação em conjunto com empresas americanas, observou o embaixador. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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