Os 10,1 milhões de trabalhadores que possuem saldo em contas inativas do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) poderão sacar os recursos entre 13 de março a 14 de julho.

O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, revelou ontem, durante evento em Porto Alegre (Rio Grande do Sul), as datas e esclareceu que foram propostos ao presidente Michel Temer (PMDB) três itens: “Qual é a ordem de chamada? O aniversário. Qual é o tempo? De março a julho. E havia três alternativas que a Caixa (Econômica Federal) fazia quanto ao montante a ser liberado. O total era uma delas, como o presidente havia dito, e outras duas que ele nem resolveu considerar. Vai ser liberado o saldo total das contas inativas do fundo de garantia. Portanto, neste caso não houve constrangimento. Há uma decisão tomada pelo presidente que foi confirmada”.

Segundo Padilha, o montante é de R$ 42 bilhões. “Seguramente, R$ 30 bilhões ou mais virão para o mercado. A gente sabe que em situações como esta, 70%, 73%, 74% do interessados vão fazer o saque. O restante continuará aplicado.”

Os detalhes para o saque ainda não foram divulgados. De acordo com o governo, existem 18,6 milhões de contas inativas.

Poderá retirar o FGTS quem tinha carteira assinada e pediu demissão ou foi demitido por justa causa até 31 de dezembro de 2015. Pelo site da Caixa é possível consultar o saldo.