Antes mesmo de a votação ser adiada, dirigentes de clubes e da CBF haviam obtido outra vitória. Eles pressionaram o relator da MP do futebol, o deputado Otávio Leite (PSDB-RJ), a aumentar o porcentual de gastos permitido aos clubes para pagamento de salários. Na primeira versão, o limite era de 70% da receita bruta anual. Agora, passa a 80%.
Essa alteração não deve contrariar o governo que já se manifestou a favor do texto e pretende trabalhar pela aprovação. Deputados ligados à "bancada da bola" e aliados da CBF ainda podem se articular para evitar a votação da medida provisória.
A tática é a de invalidar a MP pela expiração do prazo de tramitação no plenário da Câmara. As duas Casas têm até o dia 17 deste mês para votar a medida provisória.
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