As conversas no Palácio Elysee antecedem o encontro que contará com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, os líderes da China, Rússia e de outros de 140 países, em uma negociação que deve durar duas semanas, entre 30 de novembro e 11 de dezembro. A intenção é chegar a um amplo e duradouro acordo para combater o aquecimento global.
O ministro do Interior da França, Bernard Cazeneuve, disse que pouco menos de mil pessoas, que pareciam representar riscos de segurança, foram proibidas de entrar no país desde que a segurança nas fronteiras francesas foi reforçada, após os ataques terroristas.
Ainda hoje, o chanceler francês Laurent Fabius deve entregar simbolicamente as chaves da COP 21 para a ONU, que vai supervisionar as negociações durante a conferência. Fabius e Hollande visitaram vários países este ano, usando o peso diplomático da França para tentar conseguir apoio internacional para um acordo forte e vinculativo.
O último tratado climático global, o Protocolo de Kyoto de 1997, exigia a redução de emissão de gases apenas dos países desenvolvidos, e não teve a participação dos Estados Unidos. A grande marcha, que seria promovida por ativistas ambientais, foi cancelada por causa das medidas de segurança. Ativistas ainda estão planejando outras ações pequenas em toda a França e em outros países. Fonte: Associated Press
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