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Ex-conselheiro de Trump não irá cumprir intimação do Senado
22/05/2017 | 11:29
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O ex-conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Michael Flynn, se recusou a cooperar com o Senado, mesmo sob intimação, alegando seu direito constitucional contra a autoincriminação. A decisão desencadeia um confronto legal com o Congresso, que investiga uma suposta interferência russa nas eleições presidenciais do ano passado.

De acordo com uma fonte próxima a Flynn, ele irá dizer ao Comitê de Inteligência do Senado nesta segunda-feira que não cumprirá o pedido do painel de entregar documentos, citando as proteções da Quinta Emenda da Constituição sobre autoincriminação. Flynn está disposto a cooperar em troca de alguma garantia de que ele poderia evitar o processo penal, segundo a fonte.

A intimação foi emitida pelo comitê do Senado no início deste mês. Em fevereiro, Flynn foi forçado a renunciar do cargo de conselheiro de Segurança Nacional, após reconhecer que mentiu à Casa Branca sobre ter conversado com autoridades russas durante o período de transição presidencial.

Como conselheiro da campanha do presidente Donald Trump e, depois, da Casa Branca, Flynn teve acesso a deliberações do governo sobre política externa e participou diretamente nas discussões sobre a possível suspensão de sanções impostas à Rússia pelo governo do ex-presidente Barack Obama. Fonte: Dow Jones Newswires.




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