Antes do apito inicial, os jogadores do Hertha se juntaram no centro do gramado e ajoelharam. O gesto repetiu o que diversos atletas da NFL vêm fazendo nos Estados Unidos, ao se recusarem a ficar de pé para ouvir o hino nacional antes das partidas da liga.
"O Hertha Berlin ofereceu ao mundo uma visão de solidariedade antes da partida do Campeonato Alemão contra o Schalke 04, ao se juntarem ao movimento que tem se expandido pelo mundo do esporte nos Estados Unidos", divulgou a liga em comunicado.
O protesto vem acontecendo na NFL desde o ano passado, foi encabeçado pelo então quarterback do San Francisco 49ers, Colin Kaepernick, e rapidamente aderido por diversos jogadores, até em outros esportes. Trata-se de uma manifestação contra o tratamento da polícia aos negros no país, após diversos casos de abuso de poder que resultaram até em mortes.
Apesar de criado em 2016, o protesto ganhou notoriedade este ano principalmente pela reação do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que atacou a atitude dos jogadores e chegou a sugerir que eles fossem demitidos. Na Alemanha, porém, a recepção do gesto foi diferente.
"O Hertha Berlin acredita na tolerância e na responsabilidade. Por uma Berlim mais tolerante e um mundo com a cabeça mais aberta, agora e para sempre", comentou o clube, em nota, após a manifestação do elenco.
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