Em Nova Odessa, os setores da administração passaram a funcionar durante cinco horas diárias, três a menos que antes. O prefeito Benjamin Bill Vieira de Souza (PSDB) espera economizar R$ 1,8 milhão até dezembro. De acordo com o prefeito, a crise econômica derrubou os repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) em 28% e a arrecadação municipal de impostos caiu quase 30%. O corte é necessário para fazer frente a um gasto de R$ 15 milhões com a folha de pagamento de novembro e dezembro, mais o 13º salário.
Em São Carlos, o expediente foi reduzido em agosto e vai até 29 de fevereiro de 2016. Em Ubatuba, no litoral paulista, a medida entrou em vigor em 15 de setembro por um período inicial de 90 dias. A redução atinge a alta temporada nas praias da cidade, mas a prefeitura diz que o atendimento ao turista não será afetado.
Em Arealva, as repartições abrem uma hora mais tarde e fecham uma hora antes. A prefeitura de Piratininga quer economizar R$ 150 mil por mês para garantir o pagamento dos servidores. "Cortamos também horas extras, nomeações e gratificações", disse o prefeito Sandro Bola (PSDB).
Expediente
No Estado da Paraíba, a redução de jornada de oito para seis horas já vale para todas as repartições estaduais, à exceção dos serviços essenciais.
Em Palmas, sete secretarias municipais estão com jornada reduzida para seis horas desde quinta. "Sabemos que os serviços serão prestados com a mesma qualidade, pois isso foi avaliado com muito cuidado", disse o prefeito Carlos Amastha. A economia prevista é de R$ 250 mil por mês.
Prefeituras de Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Bahia, Rio Grande do Sul e Espírito Santo também cortaram horas. Em Resende (RJ), as áreas administrativas funcionam em turno único, a partir das 12 horas, desde o início de maio.
No Paraná, 24 prefeitos ligados à Associação dos Municípios do Setentrião Paranaense (Amusep) decidiram adotar meio expediente para atendimento público em abril.
De acordo com o presidente Antonio Carlos Zampar (PT), prefeito de Itambé, os municípios buscam se adequar à queda de receita. "A mobilização é para o povo saber da dificuldade que a gente está passando", diz
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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