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Menos individualismo e mais união
Do Diário do Grande ABC
28/01/2017 | 10:58
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Estamos, acima de tudo, confiantes neste ano que se inicia! As expectativas são grandes, pois 2016 foi ano de muito plantio e em 2017 faremos a colheita. A previsão é de safra promissora decorrente do trabalho árduo e insistente da maioria, ao adaptar-se às condições escassas consequentes de ano anêmico e fragilizado. Em São Paulo existe calendário rico para indústria de eventos e precisamos colocar o foco na inovação e criatividade. As verbas continuarão reduzidas e a busca por soluções eficientes também. Toda esta adaptação que enfrentamos em 2016 transformou-se em vasta ferramenta de diferenciais e gerou processos mais enxutos e dinâmicos, na qual o menos é sempre mais. É muito importante aproveitar o começo de ano para fixar nesta premissa. 

Conciliado a oportunidades crescentes que estão continuamente surgindo, faremos de 2017 o ano da virada para nossa indústria. Até porque não podemos perder tempo, já que em 2018 será ano de Copa do Mundo e sabemos bem o impacto que esse tipo de evento provoca em nossa área. Atividades deste porte costumam mexer com o mercado em vários aspectos. 

Convém ressaltar também que estaremos empenhados neste ano, por meio das entidades designadas a parametrizar nosso mercado, na busca de soluções sobre regulamentação, certificação e principalmente sobre negociações éticas e saudáveis. Tudo isso com o objetivo maior de trazer mais ponderação nas relações de contratação que, sem dúvidas, está se tornando o nosso calcanhar de Aquiles. Podemos ainda pegar carona nas propostas de reforma de governo nos âmbitos trabalhista e tributário, pois nosso esforço precisa ser intensificado para achar soluções assertivas. A verdade é que estamos dedicando esforço em conjunto para sanar necessidades específicas do mercado de eventos e, principalmente, para nossa área de atuação: a cenografia. 

Como presidente da Abrafec (Associação Brasileira de Fornecedores de Cenografia), enxergo para 2017 série de divisores de água. O fazer juntos, o compartilhamento de ideias, menos individualismo, mais coletividade. Colaboração, proatividade e a vontade de fazer novo. Diferente. Essas são as bandeiras que apoiamos e levantamos. O pactar destas diretrizes, atitudes e comportamentos somado aos esforços do labor que já estamos acostumados, com certeza vão nos fortalecer para termos relações de negócios mais equilibradas. Isso sim vai permitir que possamos usufruir de um 2017 coerente, justo e digno para todos nós. O novo está apenas começando. Temos um ano inteiro pela frente para modelar e trabalhar. Então, meus amigos, mãos à obra. Vamos fazer juntos? 

Leila Malvezzi Bueno é diretora comercial na empresa Bueno Arquitetura Cenográfica. 

Palavra do leitor

Descompromissada 

 Como estamos tendo muita oscilação no fornecimento de energia elétrica na Rua João Ribeiro, no bairro Campestre, em Santo André, quase apagando as luzes, principalmente dia 26, por volta das 12h – mas isso já vem de algum tempo –, fizemos reclamação junto à AES Eletropaulo, pois estamos com medo que possa afetar aparelhos elétricos, principalmente TV e geladeira, porque guardamos alimentos perecíveis e também medicamento (insulina) que deve ficar permanentemente gelado. Gostaria de obter alguma informação a respeito. 

Alexandre Halas

 Santo André

Lenine

 Sábias, incontestáveis e irretocáveis as afirmações do compositor e cantor Lenine. Disse ele: ‘Não acredito mais em esquerda e direita. Acredito no homem. E toda vez que tem uma sigla por trás, desconfio desse homem. Dito isso, tenho que dizer que com a direita não me senti traído. Sei qual era a regra do jogo. Na hora em que a esquerda sobe ao poder sob a égide do vamos mudar e faz a mesma coisa, entra nessa equação sentimento de traição imperdoável. Não tem outro jeito, tem que ter uma fratura exposta mesmo. Não reconheço esse governo que está aí, também não reconheço o que estava. A coisa é muito mais generalizada. Tive a oportunidade de ir tanto no Senado quanto no Congresso, digo que é deprimente o nível daquilo ali. Você reconhece as pessoas historicamente sempre com uma interrogação gigantesca de idoneidade. Eu estive lá, vi o ego daquelas pessoas...’ Aplausos para o cantor Lenine, que teve a coragem de mostrar para os poderes da República o sentimento da maioria dos brasileiros.

Leônidas Marques

 Volta Redonda (RJ)

Cadeia a eles!

 Se Eike Batista fugiu do País, pouco antes de sua prisão; se seu atual advogado trabalhou na PF (Polícia Federal) de 2004 a 2015, quando se desligou e passou a servir como advogado ao empresário, não seria caso de ele ser preso também? Em uma provável delação, mataria dois coelhos com uma cajadada só. Contaria o destino do empresário para facilitar a vida da Interpol e denunciaria quem o ajudou dentro da PF. Precisamos passar o País a limpo de cabo a rabo e funcionário público que vende informações também é corrupto. Rua! 

Beatriz Campos

 Capital

  

Ponte 

 Em relação à reportagem Santo André mantém ponte na Av.dos Estados fechada até obra do BID (Setecidades, dia 25), o Daee (Departamento de Águas e Energia Elétrica) esclarece ter realizado inspeção técnica dia 24 para avaliação da situação estrutural da ponte na altura da praça Dr. Armando Arruda Pereira e está elaborando o laudo técnico a respeito, que será enviado à Prefeitura até sexta-feira. A ponte danificada pertence ao sistema viário de Santo André e sua eventual recuperação é atribuição da Prefeitura, órgão responsável pelo sistema viário no município.

Daee

Desequilíbrio

 Estamos vivendo a era do aquecimento global e o consequente desequilíbrio do clima do ecossistema e da biodiversidade. Doenças consideradas como extintas ressurgem, mananciais secam, geleiras derretem, entre outros prejuízos irreparáveis da ação do homem na natureza. Apesar de todas as evidências e do perceptível calor que experimentamos no cotidiano, existe parcela da população que desperdiça recursos naturais, exagera no consumismo e propaga teoria da conspiração infantil considerando que o aquecimento global é mentira e serve a interesses empresariais e governamentais. Há 20 anos diziam que o clamor em prol da natureza era coisa dos ‘ecochatos’, mas atualmente está óbvio que a nossa sobrevivência depende de nossas atitudes e capacidade de reciclar, reutilizar e reduzir o consumo.

Daniel Marques

Virginópolis (MG)




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