E por que “risca faca”? Porque a Vila Baeta, nos seus primórdios, ganhou esse apelido pelos registros policiais de então, que nem se comparam à violência nas grandes metrópoles de hoje. O acontecimento policial mais comentado, nos anos 50, foi o jipe da delegacia de polícia, atirado morro abaixo quando dois soldados foram enviados pelo delegado Castelo Branco – brabo que só vendo - para um patrulhamento nos bares da vila. O BONDINHO Vila [Leia mais]
Ah, essas mulheres criativas! Semana passada “Memória” apresentou o livro da historiadora Sandra Regina Colluci, que nos conduz aos (des)caminhos da maternagem: “Entre verrinas e ditirambos” (Scortecci), um livro belíssimo que tem sido dos mais importantes para as pesquisas da Memória; hoje a página anuncia o livro da jornalista Maria Angélica Ferrasoli (ex-Diário) que no próximo sábado lança “Rexistências”. Feliz combinação entre História e [Leia mais]
E que livro! Sergio Ribeiro, o Seri, como já escreveu “Memória”, é gênio. Gênio do desenho, da caricatura, das tiradas. Vocês o conhecem: ele divide com Fernandes, Gilmar e Agostinho as ilustrações do Diário. Agora Seri se superou, com um livro que, de cara, pode e deve virar manual de todo ser criativo e pensante. “Ih agora? Criatividade e Bloqueios Criativos para leigos como eu” (Clube do Desapego Literário), prestes a ser lançado, passa por [Leia mais]
MEMÓRIA CONSTRUÍDA ‘O circo dos anões’ (Memória, dias 5 e 14). Completando a nota do Euclydes Rocco sobre os anões: eles faziam parte de um circo alemão em turnê por algumas cidades do Brasil, e por causa da guerra não puderam ou não quiseram retornar. Conheci e tive contato com alguns, pois quatro deles residiam em frente da minha casa, na Vila Assunção. Outros residiam na Vila Homero Thon com uma senhora alemã de nome Guilhermina (Wilhelmine), [Leia mais]
Sábado, 12 de julho de 2O25. Auditório Afonso de Freitas, primeiro andar do prédio do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, no Centro da capital paulista. Realiza-se sessão solene com várias celebrações e a posse de quatro novos membros do IHGSP. O Grande ABC esteve presente, pelos seus memorialistas, numa força imensa à página Memória. Muito felizes ficamos. E agradecemos. Mais um passo para entender como tem sido a formação das [Leia mais]
É CAMPEÃO Corinthians, campeão da Taça Internacional Charles Miller, 1955 (Memória, dia 10). Encaminho fotos em que aparecem o grande craque Luizinho (o Pequeno Polegar), na Praia Grande, Caiçara, com o garoto Everton Campi (nosso sobrinho) e seu pai, Edson Campi (Bugio). Pessoalmente, consegui autógrafo do Luizinho, num maço de cigarros, dentro de um mercado no Caiçara. Depois, em 1957, o Corinthians veio fazer um amistoso com o Esporte (EC [Leia mais]
“Em 1922 o crescimento da cidade de São Paulo forçava as linhas limitantes da natureza invadindo várzeas, vales e colinas, atravessando os rios Tietê e Pinheiros até alcançar a Serra da Cantareira. Para os lados do Tamanduatei, fábricas, armazéns e moradias operárias acompanhavam as linhas de trem e fixavam-se nas várzeas”. Cf. Sandra Regina Colucci, “Entre verrinas e ditirambos”, capítulo 1, São Paulo, espaços e lugares (Scortecci, 2024). [Leia mais]
“Era comum que as pessoas se servissem com canecas de alumínio diretamente das tetas dos animais levados por seus donos pelas ruas da cidade”. Cf. Assumpta Iorio Colucci, moradora do largo do Arouche, em São Paulo, in Sandra Colucci, “Entre verrinas e ditirambos” (Scortecci, 2024). Teodoro Sampaio (1855-1937), engenheiro, geógrafo e historiador, é autor da dissertação “Restauração Histórica da Vila de Santo André da Borda do Campo”, com [Leia mais]
Ontem reproduzimos uma foto da roda dos enjeitados, hoje a informação: em 2 de julho de 1825 foi instalada a roda dos enjeitados numa das janelas do andar térreo do velho casarão da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, que recebeu a primeira criança dois dias depois. Cf. Sandra Colucci, “Entre verrinas e ditirambos” (Scortecci, 2024), livro ontem apresentado aqui em Memória. Em seu livro, a autora registra vários tópicos que interessam [Leia mais]
“Ativistas relembram a participação regional na criação do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente). Além da coleta de assinaturas no Grande ABC, crianças e militantes estiveram em Brasília em 1989; estatuto celebra 35 anos em 2025”. Cf. Thainá Lana, Diário (domingo, 13-7-2025). Verrinas: Discurso violento contra alguém, semelhante aos discursos feitos por Cícero, cônsul romano, antes de Cristo, contra Verres, magistrado seu [Leia mais]
Rio Grande e Ribeirão ‘Lembranças da pedreira’ (Memória, dia 9); ‘Robson Miguel na Pedreira’ (Memória, dia 10). Ademir, talvez você já tenha essas informações. Talvez, não. Em todo caso, aí vão: notícia, de 1918, de compra de uma pedreira em Ribeirão Pires, pela Arquidiocese de São Paulo, para as obras da nova Catedral. E uma foto, de 1940, da pedreira de Rio Grande da Serra, de propriedade da Prefeitura de São Paulo. José de Souza Martins [Leia mais]
Repetimos: por motivos outros, esta página “Memória” não participou do sétimo encontro dos memorialistas em Rio Grande da Serra, em 27 de junho. Mas foi como se tivesse participado, tantas informações recebidas. Escreveu Humberto Pastore, vida e alma do encontro: “Fico feliz que Memória esteja conseguindo assimilar tudo de belo, de organizado, de desejo de acertar, de fazer o melhor, desse pessoal maravilhoso de Rio Grande da Serra”. Acrescentou [Leia mais]
Vejam o aviso nesta estação: “Trens para Santos”. Estamos na estação de Paranapiacaba, no final do planalto. Lá embaixo, todo o esplendor de uma Serra e um sistema ferroviário que se foi, o Sistema Funicular. Não há mais trem para Santos. Ao menos trem de passageiros. O novo sistema que desce e sobe a serra é apenas para trem de carga. Trem de passageiro só o de turismo, para os domingos e feriados. E que estaciona em Paranapiacaba no aguardo dos [Leia mais]
Documentos e lembranças. Texto: João Tomás do Amaral Octavio David, no encontro dos memorialistas realizado dia 27 em Rio Grande da Serra, relatou fatos de sua vivência na cidade, desde 1935: O primeiro automóvel da cidade, adquirido pelo avô, José Maria de Figueiredo, que foi vereador do Município de São Bernardo, um Ford 1920. O avô, vereador do primitivo município de São Bernardo ao tempo da Velha República. A formação da Represa [Leia mais]
Foi muito bom e interessante o encontro em Rio Grande da Serra. Humberto Pastore comandou e organizou tudo muito bem. Nós da AME - Dado assumpção, Eliene Amaral e eu - chegamos atrasados (problemas no caminho) e não saímos na foto oficial. Mas ainda consegui tirar uma foto com o Robson Miguel. Conheço o Robson desde o início de sua carreira há cerca de 40 anos, quando ele vinha me pedir data para se apresentar no Teatro Cacilda Becker - e ele se [Leia mais]
No encontro dos memorialistas realizado em 27 de junho em Rio Grande da Serra, Dario Bello, nascido na então Estação Rio Grande, expôs dados da sua memória histórica no lugar. “Memória” não esteve presente para ouvir. Em compensação, tivemos a honra de ser substituído pelo professor João Tomás do Amaral. O presidente do IHGSP anotou tudo o que aconteceu, especialmente para você, leitor diário da Memória. Pedras e música. Texto: João Tomás do [Leia mais]
Roberto Nascimento trouxe importantes documentos que contribuem e contribuirão para um significativo aprofundamento na construção da história de Rio Grande da Serra: dois processos localizados na Assembleia Legislativa de São Paulo. Abordou nomes históricos da cidade e da Alesp diretamente envolvidos nos referidos processos Destacou o plebiscito relativo à emancipação. Discorreu sobre os mapas das eleições, desde 1965, obtidos junto ao Tribunal [Leia mais]
Que venha o Museu Texto: Humberto Pastore A manchete sobre a criação do Museu de Rio Grande da Serra terá que aguardar mais um pouco. A Prefeitura vai dar início de forma mais imediata à criação do Centro de Memória. Um dos oradores do encontro de memorialistas do Grande ABC, em 27 de junho, foi o secretário adjunto de Desenvolvimento e Turismo, Cristopher Ferraz de Araujo. Disse, o secretário, que Rio Grande da Serra está dando os [Leia mais]
“Foi um dos momentos mais mágicos que já vivi em meus 70 anos de vida. Poder fazer o que a gente gosta e sabe, em uma outra cidade, que não a nossa tem um peso gigantesco, que vou carregar por muito tempo em minha alma. Com que orgulho e alegria vesti a camisa de Rio Grande da Serra, a caçulinha de nossa região”. Humberto Pastore, raízes em São Caetano, principal articulador do sétimo encontro dos memorialistas, Rio Grande da Serra, 27 de junho de [Leia mais]
Fábricas fecharam. Outras deixaram a região. Várias foram incorporadas, trocaram suas razões sociais. Jornais internos contam histórias de fábricas, das pequenas às multinacionais. Relatam, em especial, o processo inicial, quando grandes festas inaugurais são registradas. Prevalece o ufanismo. Quando o ciclo de uma organização se encerra, fica mais difícil entender o que aconteceu. Daí a importância de se fazer memória. 5 de julho de [Leia mais]
Já ouviram falar em “salvo-conduto”? Perguntem para seus avós. Eles lembrarão dos tempos difíceis da guerra, quando para ir de um local para o outro era preciso apresentar um documento com seus dados pessoais, foto 3x4 e a assinatura do delegado de polícia. Dona Angela Botacin, residente em Ribeirão Pires, teve que ir a Santo André para obter o seu “salvo-conduto”. Era 1944. A Segunda Grande Guerra Mundial terminaria no ano seguinte, e até lá [Leia mais]
Mauá separou-se de Santo André em 1953 e foi instalado como município autônomo em 1955 – ou seja: há 70 anos. A Refinaria de Capuava entrava em funcionamento. Precisava de mão-de-obra. E o que atrairia moradores? Lugar para morar. Assim, em 1955, entre outros loteamentos, nascia o Jardim Mauá. Seus empreendedores não perderam tempo e publicaram anúncios nos jornais, inclusive em “A Gazeta Esportiva”. Neste anúncio, os atrativos, luz elétrica, [Leia mais]
“O Edifício Cavalo Branco foi construído para atender às necessidades da cidade, que não possuía um hotel de alto nível. Os técnicos que vieram montar a Refinaria de Petróleo União, em Capuava, se hospedavam nesse hotel. Seu restaurante servia um peixe ótimo. Havia bar e casa de dança.” Cf. Antonio Carlos Girelli, no livro comemorativo aos 75 anos da Acisa (Santo André, 2013). “Na parte térrea do edifício, durante anos existiu o bar Cavalo [Leia mais]
A origem do termo "almaço" vem da expressão antiga "à lo maço", que significa "em quantidade" ou "em bloco", referindo-se à forma como esse papel era vendido. Fonte: Dicio – Dicionário Online de Português A importância da luz Texto: Mario dos Santos Simões Em um curso que ministrei sobre fotografia me perguntaram qual o segredo de fotos tão bonitas. Respondi: - Qualquer um pode fazer fotos que eu fiz desde que ame a [Leia mais]
Numa pasta tipo 007, de tanto sucesso no tempo do agente secreto James Bond, Mario dos Santos Simões guardou suas preciosidades: o compêndio, laudas datilografadas ao estilo desta página Memória, catálogos de salões fotográficos (nacionais e estrangeiros), dois discos musicais e fotos, muitas fotos. Pedimos a ele que identificasse as fotografias. Mário identificou várias delas, com um pedido de desculpas: - Desculpe, Ademir. É muita foto para [Leia mais]