No comunicado, a diretoria do Eisa Petro-Um atribui a crise a um "desequilíbrio econômico nos contratos atuais" firmados com a Transpetro, que encomendou ao estaleiro três navios, dois dos quais em fase de acabamento. O texto ainda apresenta como argumento para a crise financeira "a situação atual do Brasil e especificamente da indústria naval, onde estão cortando investimentos e enviando obras para o exterior".
A Transpetro, por meio de sua assessoria de imprensa, informa que os pagamentos ao Eisa - Petro Um estão em dia, ao contrário do que afirma a direção do estaleiro.
Na última terça-feira, mil trabalhadores haviam sido demitidos. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Metalúrgica de Niterói e Itaboraí, as rescisões não foram pagas até hoje e a empresa não se pronunciou sobre o futuro dos 2 mil trabalhadores dispensados temporariamente. Procurada, a direção do estaleiro não foi encontrada.
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