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‘Recusei apoio de Michels para evitar desgaste’
Júnior Carvalho
Do Diário do Grande ABC
19/11/2017 | 07:52
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Então vice-prefeito de Diadema, Romeu da Costa Pereira disputou a eleição como candidato de oposição pelo MDB e com críticas ao governo de Lauro Michels, do qual fazia parte.
Ao Diário e após 35 anos daquela histórica eleição, Romeu explica que recebeu a oferta do então prefeito para ser o candidato do governo, mas recusou para não absorver o desgaste que a administração enfrentava naquela época com denúncias de fraudes na desapropriação de um terreno localizado no Centro.
“Quando ele (Michels) chegou para mim e falou: ‘Romeu vou te apoiar (para prefeito)’, eu falei: ‘Lauro, não vai dar certo isso aí porque o desgaste está muito grande’. Eu não aceitei ser o candidato do governo porque eu teria que absorver essa rejeição”, conta o ex-vice-prefeito, hoje com 76 anos. Ao lado da mulher, Sônia, se dedica exclusivamente a dirigir um colégio particular, negócio que iniciou alguns anos depois de deixar o Paço.
Ele explica o rompimento com Michels como movimento do MDB, seguido da própria atitude do então prefeito de deixar o partido e integrar o PTB. “O MDB já estava com um discurso mais radical (contra a gestão Michels). Aí o Lauro percebeu isso e tirou todos os candidatos do MDB, como a Marion e o Jorge Ferreira, e os levou para o PTB. Ele dividiu o grupo”, relata Romeu, ao destacar que, se todos os nomes do governo se candidatassem pelo mesmo partido, os governistas sairiam vitoriosos.“Ele (Michels) via viabilidade de ganhar eleição com a Marion. Mesmo porque ele sabia que financeiramente eu não tinha capacidade para ganhar”. 




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