O BC também revisou seu cenário para o conjunto de preços apontado como o principal vilão da inflação no curto prazo. De acordo com o Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de setembro, os preços administrados devem ter alta de 15,4% em 2015 no cenário de mercado e no de referência ante estimativa anterior de 13,7% em ambos os cenários. Para chegar a estes porcentuais, o BC considerou a hipótese de variação de 9,6% do preço da gasolina até agosto de 2015. Da mesma forma, o BC levou em conta a estimativa de alta de 15% do preço do botijão de gás, mesmo valor da ata e maior que os 4,3% do RTI passado.
No caso de tarifas de telefonia fixa, a estimativa era de -3% no RTI de junho, de -3,5% na última ata e também de -3,5% no RTI de setembro. Em relação aos reajustes das tarifas de energia elétrica, o BC projeta uma variação de 49,6% para 2015 ante alta de 43,4% do RTI de junho e de 49,2% da última ata.
A atualização do Relatório para os preços administrados em 2016 mostra que o BC espera um avanço desse conjunto de itens de 5,7% no cenário de mercado e no de referência. Em ambos casos, a previsão anterior da autoridade monetária no RTI era de uma alta de 5,3%. Na ata do Copom, as projeções estavam em 15,2% para 2015 e em 5,7% para 2016.
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