Operários estão de braços cruzados desde o dia 19 por falta de pagamento e benefícios
Os trabalhadores da Proema, fabricante de sistemas automotivos, como colunas de direção, pedais e comando de câmbio, de São Bernardo, estão preocupados. Parados desde o dia 19, ainda não foram informados pela empresa, ou pelo Sindicato dos Metalúrgicos do Grande ABC, sobre o pagamento de seus salários e benefícios atrasados desde julho.
Em agosto, os funcionários fizeram 20 dias de greve e, após negociação com o sindicato, aprovaram a proposta da empresa, que havia feito plano de recuperação judicial, de que 400 operários seriam demitidos e o restante, cerca de 180, receberiam os atrasados no dia 19. Trabalhadores ouvidos pela equipe do Diário relataram que nessa data um representante da diretoria informou que nada seria pago. Até ontem, não houve nova informação.
O sindicato, no mês passado, revelou ao Diário que as dívidas da Proema atingiam, aproximadamente, R$ 15 milhões. E que a companhia previa a venda de maquinário e a utilização de até 40% do faturamento para a liquidação das dívidas trabalhistas, que também incluem recolhimentos ao FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para os funcionários.
Ontem, o sindicato informou que acompanha a situação da empresa e aguarda posicionamento de comissão formada para resolver a situação na Proema.
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