O déficit real (ajustado à inflação), que os economistas utilizam para medir o impacto do comércio no Produto Interno Bruto (PIB), caiu para US$ 49,46 bilhões em fevereiro, ante os US$ 50,25 bilhões de janeiro. As exportações cederam 1,4% em fevereiro, para US$ 165,12 bilhões, enquanto as importações recuaram 1,7%, para US$ 210,88 bilhões.

Com os preços do petróleo superando os US$ 110 o barril pela primeira vez em dois anos e meio no mercado futuro, os EUA cortaram as importações de energia. A conta norte-americana das importações de petróleo cedeu para US$ 21,13 bilhões em fevereiro, ante US$ 24,51 bilhões em janeiro. O preço médio do barril de petróleo registrou um salto de US$ 2,83, para US$ 87,17 o barril, o mais elevado desde outubro de 2008.

Em volume, as importações de petróleo caíram para 242,37 milhões de barris em fevereiro, ante 290,67 milhões de barris em janeiro. Os EUA pagaram em fevereiro US$ 27,24 bilhões por todos os tipos de importações relacionadas a energia, abaixo dos US$ 32,16 bilhões de janeiro.

China

O déficit comercial dos EUA com a China caiu 19% em fevereiro, para US$ 18,84 bilhões, ante os US$ 23,27 bilhões de janeiro. As importações do país cederam US$ 4,07 bilhões no período, enquanto as exportações recuaram US$ 359 milhões. O déficit dos EUA com outros grandes parceiros comerciais, de modo geral, subiu. O déficit com o Japão avançou para US$ 5,24 bilhões em fevereiro, ante US$ 4,98 bilhões em janeiro, enquanto o déficit com a zona do euro subiu para US$ 6,23 bilhões em fevereiro, ante US$ 4,87 bilhões em janeiro.

Em relação ao México, o déficit atingiu US$ 5,26 bilhões em fevereiro, ante US$ 4,90 bilhões em janeiro. O déficit comercial com o Canadá recuou para US$ 2,89 bilhões em fevereiro, ante US$ 3,79 bilhões em janeiro. As informações são da Dow Jones.