Ontem, os vereadores da Câmara de Santo André não viam a hora de a sessão termir. Afinal, era véspera de feriado na cidade e, além do mais, o Executivo andreense não havia encaminhado nenhum projeto de lei para apreciação.

A sessão começou às 15h40 e terminou às 18h. A falta de discussão estava tão clara que nem o líder de governo, Donizeti Pereira (PV), ou secretários do governo estavam presentes, como de costume. O verde alegou problemas pessoais. "Depois que resolvi a situação, liguei para o vereador Aílton Lima (PDT), que informou que a sessão já estava terminando."

Foram votadas na plenária sete matérias, sendo a única do Executivo relativo à redação final do projeto que institui gratificação de risco de vida a ser atribuída aos GCMs (Guardas-Civis Municipais) e aos SPs (Seguranças Patrimoniais). "Não votamos isso antes porque a redação não estava clara, pois normalmente pede-se a dispensa da redação."

O presidente da Casa, José de Araújo (PMDB), admitiu a irrelevância das proposituras avalizadas. "A aprovação da redação do projeto tem caráter burocrático e serve mais para oficializar o ato, porém, não altera o resultado final", ressaltou, ao dizer que, mesmo assim, o item era o que de mais importante havia na pauta de votações.

Foram aprovados seis projetos de vereadores, como o de autoria do vice-presidente da Câmara, Evilásio Santana, o Bahia (DEM). que dispõe sobre a padronização das placas indicativas dos logradouros públicos no município. Outro democrata, Luiz Carlos Pinheiro, o Pinheirinho, conseguiu acrescer artigo à lei de diretrizes para arborização urbana e disciplinar a gestão e manejo de áreas verdes e logradouros verdes.

Já o vereador Sargento Juliano (PMDB) apresentou matéria que nomeia Bruno Felipe e Souza praça localizada no Jardim Las Vegas.