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Dilma defende liberdade de imprensa
18/12/2010 | 10:00
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Exibindo sobriedade e estilo que já a diferenciam do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a presidente eleita, Dilma Rousseff, foi diplomada ontem pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com a promessa de defender a liberdade de imprensa e de culto.

Dilma reafirmou o compromisso com a estabilidade econômica. Na mesma cerimônia, o vice Michel Temer também foi diplomado.

Em discurso curto, Dilma destacou algumas das prioridades de sua futura gestão, como a Educação, a segurança das comunidades e a saúde de todos os brasileiros. Ao lembrar que é a primeira mulher eleita presidente da República, disse que vai se empenhar em honrar seus compromissos, cuidar dos mais frágeis e governar para todos.

Dilma convocou o povo brasileiro a trabalhar a seu lado. "Conto com todos e todas e todos e todas podem contar comigo", insistiu. Por um momento, pareceu que ia chorar e fez uma pausa. Mas segurou as lágrimas. Emocionada, afirmou que sua eleição "rompe os preconceitos, desafia os limites e enche de esperança um povo sofrido."

Com vestido e blazer azul royal - enfeitado com renda em tom de vinho - Dilma recebeu o diploma das mãos do presidente do TSE, ministro Ricardo Lewandowski.

"O TSE declara que ambos (Dilma e Temer) encontram-se legalmente aptos a tomar posse perante o Congresso Nacional, respectivamente, nos cargos de presidente e vice-presidente da República, com todos os direitos e deveres a eles inerentes", afirmou.

CONVIDADOS - Para a cerimônia, a presidente eleita convidou a mãe, Dilma Jane, e a filha, Paula. Também foram chamados os ministros já escolhidos, os presidentes do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e da Câmara, Marco Maia (PT-RS), além dos três coordenadores de sua campanha: Antonio Palocci, futuro ministro da Casa Civil, José Eduardo Cardozo, que assumirá a Justiça, e o presidente do PT, José Eduardo Dutra.

Dilma também levou para a cerimônia a jornalista Maria Olga Curado, responsável pelos exercícios de aikidô que garantiram tranquilidade à candidata, durante a campanha.

A futura presidente não se esqueceu de Lula, que bancou a candidatura dela, conseguiu fazer transformar em votos a sua popularidade e a elegeu. Disse que tem consciência de que será muito difícil suceder o presidente que, na sua avaliação, chegou à Presidência pela ousadia do povo brasileiro.

Para Dilma, esse mesmo povo-eleitor ousou mais uma vez e elegeu pela primeira vez uma mulher para a Presidência da República. "Foi esse sentimento que fez o povo eleger uma mulher", disse. Para ela, esse fato representa a crescente maturidade da democracia brasileira. "Rompe com preconceitos, desafia limites e enche de esperança um povo sofrido".

Ela afirmou ainda que vai governar para todos. Mencionou, particularmente, as mulheres brasileiras, prometendo respeitá-las, bem como ao povo. "Sei que há muitas expectativas em relação ao nosso governo que se inicia."

A presidente eleita disse que qualquer estratégia política e econômica só será efetiva caso se "reflita diretamente na vida de cada trabalhador, de cada empresário, de cada família".

O diploma presidencial recebido por Dilma foi feito pela Casa da Moeda do Brasil. Diz: "Pela vontade do povo brasileiro, expressa nas urnas em 31 de outubro de 2010, a candidata pela Coligação Para o Brasil Seguir Mudando, Dilma Vana Rousseff, foi eleita presidente da República do Brasil.

 




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